09 outubro 2010

Eu, o Au e a Polly

Estava eu decidida a começar a fazer o homework sobre mudança de comportamento (depois conto mais, já viram que tudo que vejo no curso e gosto, faço ctrl c/ctrl v) e ensaiando para quem sabe ligar a minha TV pela primeira vez...

Quando as crianças chegam apressadas com a notícia:
- Mãe, o Au foi atacado por um pastor alemão no pescoço, tá sangrando!

O Au é uma maltês de laço cor de rosa, a cadelinha mais dócil que existe. Desci respirando fundo. A peguei no colo, fui olhar, ela chorou. Subi, peguei na Internet o número de uma clínica, liguei e lá fomos nós. O inglês funcionou, Gilda também, rapidinho estávamos lá. Ela chegou tremendo, odeia o cheiro universal dos hospitais de aus. 

Quando o Dr. raspou aquele monte de pêlo, vimos que o buraco foi pequenininho. Passou antibiótico e analgésico. E disse que tivemos muita sorte, na maioria das vezes uma mordida nesta região é fatal.

E eu realmente acredito nisso. Não penso que poderia estar cochilando e que isso poderia ter sido evitado. Sinto sim que tivemos muita sorte, penso que ao invés de estar aqui agora me arrumando para a festa da prima poderia estar chorando e o que é pior, consolando o choro dos filhos.

A minha mãe disse que eu tenho a síndrome da Pollyanna, que pensa "que bom que aconteceu o desacerto assim, poderia ter sido tão pior..." É meio estúpido eu sei, mas sem a filosofia da Polly a vida fica muito dura.

Uso o pensamento positivo para tudo. Sempre acho que a viagem vai ser ótima e que a cirurgia vai dar certo. Nas minhas senhas sempre tem palavras que me jogam pra cima, sempre sonho que o amanhã vai ser melhor.

Existe duas formas de encarar as dificuldades e a escolha é nossa. Eu realmente sou uma seguidora da Polly, e olha que nem li o livro.


Um comentário:

  1. Adorei a história da escolha das senhas! Nada óbvio!! Cê é danadinha, hein?

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