29 setembro 2011

A vitória de (ex) amar


Coisa boa é ver um ex de um relacionamento machucado
E não mais sentir-se mal.

Não sentir raiva,
Não sentir vontade
Nem sentir saudade.

Não querer cobrar,
Não querer beijar,
Não querer dizer nada.

As perguntas agora são:

- Será que nós mudamos tanto desde que nos conhecemos?
                               ou
- Será que nunca tivemos muito em comum?

Qual foi o ponto de intersecção?
Não importa qual foi, hoje sabemos bem qual é.
E que lindo ele é.

Fica no ar
Como tantas roupas sujas não lavadas
Mas que agora não fazem mais sentido.
Brigar pelo quê?
Há como sair ganhando?

Procurei lavar a parte que me cabe em algumas horas de terapia.
Agora deixo o passado, peço perdão para ele e perdão para mim.
Que o futuro seja muito melhor para os dois nas suas vidas apartadas.

Desejá-lo o bem sem o querer para mim;
Isso é libertar
Isso é libertar-se
Acho que isso também é amar.




22 setembro 2011

IF in a Gay Nightclub!


Seja por malhar muito, por sorrir muito ou por ter a cabeça bem aberta para novidades, o fato é que de vez em quando eu engano bem, posso parecer mais nova. Mas no último final de semana eu radicalizei, fui badalar com uma turma de 21 anos.

A responsável foi a priminha Michelle. Ela é uma garota danada que por méritos próprios conseguiu uma bolsa para estudar na UCLA e um trabalho que lhe garantiu um ap charmosíssimo pertinho da universidade, no miolo mais bacana de LA.

E lá estava a IF na última sexta se achando. De sainha curta e i-phone na mão igual a galera (eles não desgrudam, é festa internética e real, tudo ao mesmo tempo). Para esquentar ela nos ofereceu jelly shot, a gelatina para maiores com sour apple puckers, uma bebida de maçã verde dentro. Uma delícia! Fica bonitinho nos copinhos, é divertido e anima!

Eu fui a segunda a chegar. Aos poucos chegaram um loiro, um negro, uma japa de cabelo vermelho e uma morena linda de cabelos encaracolados até a cintura. Esses trouxeram outros que rapidinho foram apresentados e inseridos na conversa. Deu pra perceber que todos estudam, trabalham e se divertem muito.

Na hora de sair, a pergunta: Estamos indo dançar, quem vai? Só que um não tinha nem um cent no bolso, a outra não tinha 21 ainda, o fato é que a trupe foi formada por mim e mais três garotas. O resto foi delicadamente enxotado para fora. Ô povo prático que sabe viver!

O melhor de tudo foi a escolha do lugar. A gay nightclub em West Hollywood. Eu adorei, acredite se quiser e eu não tenho a menor idéia do porquê, mas eu nunca tinha ido à uma.

Não sabia o que estava perdendo. Eu ganharia a noite só de ficar do lado de fora, vendo aquele espetáculo; gente de todos os estilos, cores e nacionalidades, de todas as crenças e opções sexuais, de todas as idades e formas! Milhares deles circulando colocando a noite para ferver.

Na frente das boates as bandeiras coloridas enormes e as luzes confirmavam o que já estava na cara. Na entrada eu já notei a diferença (vale a pena recordar a experiência IF de tentar entrar em um club da moda aqui: http://aincrivelfalivel.blogspot.com/2011/03/tao-sem-moral-essa-if.html).

Primeiro não tinha fila. Segundo o cara da porta não estava nem aí para ver como você estava vestida. Terceiro, o preço ($8). Quarto, o horário, as boates gay ficam abertas até as 4 am. Yeah!

Me joguei. Pra começar, vários rapazes rebolantes de cuecas. A prima disse logo que para eu ser iniciada eu tinha que colocar dólar na cueca de um. Glup! E eu nem estava bebendo, só mesmo a gelatina turbinada, pois tinha que voltar dirigindo pra MB. Foi o jeito encarar uma vodka, que teve cada ml evaporado pelo tanto que dancei.

No mais DJs e bartenders sem camisa, pista de dança lotada, quando tocou música da Madonna foi uma loucura. 80% do público era masculino, a maioria no shape, bonitos que só, vestindo jeans e camisas de malha justas.

Eu perguntei às meninas porque elas vão à boates gays. E a priminha deu uma resposta ótima:
Porque na boate hetero os homens te olham como se você fosse um pedaço de carne e aqui não, eles querem dançar com você só para se divertir.

De fato. Quando passávamos eles olhavam e logo sacavam o que estávamos fazendo alí. Dançando, extravazando e curtindo, muito mais a vontade!

Aliás, achei tudo bem mais careta do que imaginava, mais do que as boates hetero que fui. Nada de beijões ou esfregação, todo mundo na boa conversando e bebendo cerveja entre os popozudos rebolantes.


Se eu botei o dinheiro na cueca? Lógico! Na chuva neguinha, a gente tem que se molhar. Quando encostei o rapaz abriu um sorriso, se abaixou e colocou o seu grande atributo pra frente para facilitar, eu tomei até um susto ;) Mas me recuperei, retomei o fôlego, virei e coloquei a nota na lateral, foi o que deu pra IF nesse primeiro momento.

As meninas nesse aspecto me deram um banho; deram tapinha, tiraram fotos, perguntaram se era de verdade e por aí vai.

Rimos o tempo inteiro. Na saída, a minha prima Bella me disse a frase para fechar esse texto:

- Esse é o lugar que não importa quem você é, o que você tem, de onde vem, como é ou do que gosta; Aqui você é aceito.

Levei essa comigo. Deixei as garotas Incríveis de 21 em casa e peguei a 405 South radiante por ter vivido mais essa experiência, pensando sobre a delícia de ser o que é e comemorando mais uma vez a liberdade.

21 setembro 2011

Primeiro ano da IF!!!



Hoje faz um ano que resolvi contar as minhas birutices, as trapalhadas e os pensamentos do fundo do ♥.
Tudo valeu a pena
Esse bloguito me faz muito feliz.
Decidi, é isso que eu quero ser quando crescer.


Guardei uma novidade pra contar hoje
No início do próximo mês começo um curso na UCLA
Uma das melhores universidades daqui
Para estudar Writing
Curso de escrita para iniciantes, para quem quer escrever livros, peças ou roteiros.
Quero aprender!


É o momento certo
Com um ano de vida é hora de parar de engatinhar
E começar a andar pequenos passinhos.
Com muito treino vou correr,
E quem sabe um dia irei voar.


Para isso preciso de vocês comigo
Os meus primeiros leitores
Meus cúmplices, meus queridíssimos!
Muito obrigada por seu interesse, por seu tempo, 
Por cada comentário que você deixou aqui.
Foram eles que me alimentaram, me colocaram no colo
E me deram o impulso para seguir.
Assim como sem platéia não há teatro,
Sem amigos não tem a menor graça,
E sem amor nada funciona,
Sem vocês a IF não existiria.


Vamos comigo então?
Vamos ver como vai ser na escola?
Qual será o próximo post?
Qual será o próximo desafio?
Topa mais um ano?


Com vocês eu vou longe
Quem tem leitores tem tudo.
É possível até deixar de ser Incrivelmente falível
E me sentir falivelmente INCRÍVEL!!!!!

Cara e coragem



.Essa música me diz muito
É uma amostra do pouquinho que pude presenciar da mágica dos "antigos carnavais".
Me remete à Conquista de vinte anos atrás, ao bloco Massicas do meu amigo Pedro Massinha e às inúmeras vezes que o Bel do Chiclete com Banana a cantou para ele de cima do trio elétrico.

Ela me traz com o exemplo de Massinha uma trilha sonora de gente que luta pelo que quer. Que supera as críticas, que ultrapassa dificuldades e que vai buscar o seu sonho.

Para ele colocar o bloco na rua era a grande vitória.
Só que existe vários tipos de bloco.
Para mim hoje está valendo e eu estou comemorando.
Estou cantando para mim que há um ano atrás criei coragem, coloquei a IF na rua e hoje ele me faz tão feliz, me faz gingar pra dar e vender.

Ouça que lindo:




Eu Quero É Botar Meu Bloco Na Rua
Sérgio Sampaio


Há quem diga que eu dormi de touca
Que eu perdi a boca, que eu fugi da briga
Que eu caí do galho e que não vi saída
Que eu morri de medo quando o pau quebrou

Há quem diga que eu não sei de nada
Que eu não sou de nada e não peço desculpas
Que eu não tenho culpa, mas que eu dei bobeira
E que Durango Kid quase me pegou

Eu quero é botar meu bloco na rua
Brincar, botar pra gemer
Eu quero é botar meu bloco na rua
Gingar pra dar e vender

Eu quero é botar meu bloco na rua
Brincar, botar pra gemer
Eu quero é botar meu bloco na rua
Gingar pra dar e vender

Eu, por mim, queria isso e aquilo
Um quilo mais daquilo, um grilo menos nisso
É disso que eu preciso ou não é nada disso
Eu quero todo mundo nesse carnaval...
Eu quero é botar meu bloco na rua

Brincar, botar pra gemer
Eu quero é botar meu bloco na rua
Gingar pra dar e vender

Eu quero é botar meu bloco na rua
Brincar, botar pra gemer
Eu quero é botar meu bloco na rua
Gingar pra dar e vender

Há quem diga que eu dormi de touca
Que eu perdi a boca, que eu fugi da briga
Que eu caí do galho e que não vi saída
Que eu morri de medo quando o pau quebrou

Há quem diga que eu não sei de nada
Que eu não sou de nada e não peço desculpas
Que eu não tenho culpa, mas que eu dei bobeira
E que Durango Kid quase me pegou

Eu quero é botar meu bloco na rua
Brincar, botar pra gemer
Eu quero é botar meu bloco na rua
Gingar pra dar e vender

Eu quero é botar meu bloco na rua
Brincar, botar pra gemer
Eu quero é botar meu bloco na rua
Gingar pra dar e vender.


18 setembro 2011

Dia e noite


                                                                                                                Para Paulinha

Perder o convívio de alguém que amamos é como um tratamento de choque, a aula mais dura e intensa da vida. Feliz de quem consegue aceitar e bem mais feliz é quem consegue entender o possível, dentro do nosso limitadíssimos campo de percepção, porque elas acontecem.

Na hora da dor tudo se desestabiliza. Mas quando voltamos para nós, quando o coração se acalma, os pensamentos e sentimentos devem se acomodar de uma forma diferente. A dor acontece para tranformar algo em nós. Nós viemos aqui para aprender, é o que eu acredito. E acreditar é ter fé. Fé no que não é possível ver, no que não é possível entender. Ter FÉ é é ter confiança. Que as coisas acontecem por algo bem maior. Eu tenho fé de que a vida de verdade é a que vem depois. Confio em Deus e tento crescer com seus ensinamentos fortes. Sei de nada não, só sinto.


Foram duas situações antagônicas
Que me fizeram mudar
Da noite para o dia
Vida
E morte.
O nascimento do meu filho
E a perda do meu pai.
Apenas um ano entre uma e outra.
Me lembro pouco de como eu era
E me lembro muito do impacto que me causou.
Passei a ver tudo diferente.
Com a nova vida
Quis me tornar melhor
Para dar um bom exemplo.
Com a morte
Quis me tornar melhor
Para fazer alguma diferença
Deixar qualquer coisa um pouquinho melhor do que encontrei.
Nessas duas maiores lições
Aprendi
Que Deus está presente no amor ao próximo.
Amor ao filho, amor ao desconhecido.
Quanto mais amor pudermos dar
Mais teremos Deus em nós
E mais pertencemos a Ele.
É preciso transformar o que está dentro
Para transformar o que está fora.
Amar é o exercício divino.
Quando amamos, servimos.
Quando servimos, ganhamos.
Chegamos mais perto de Deus.
Isso traz muito menos dor com a morte
E muito mais valor de vida
Ou muito menos dor na vida
E muito mais valor na morte.

16 setembro 2011

Coçando e rindo!


Lembra que outro dia eu falei que a minha cabeça estava coçando de tanto pensar nos posts? Não era de pensar não... Era piolho mesmo.

Juro. Descobri ontem quando vi a minha filha coçando a cabeça desesperadamente e comecei a coçar a cabeça desesperadamente também. Nós duas temos o sangue doce para essa praga na mesma proporção do tamanho das madeixas.

Engraçada foi a ida à farmácia pra comprar o remédio. Primeiro olhei no google tradutor como era a tradução dos bichinhos malditos pro inglês: Louse. Isso porque a minha idéia era achar o tal do veneno sozinha e jamais confessar que eu era a piolhenta do pedaço.

Agora imaginem a IF na CVS pharmacy, um diacho de famácia que é maior do que um hipermercado, procurando uma caixinha de mata piolho.

Sofri, xinguei, quase chorei, mas tive que entregar os pontos. Escolhi uma moça da loja que estava meio escondida e perguntei bem baixinho:

- Oi, por favor, eu estou procurando um remédio para a minha filha (joguei pra ela, lógico, ela não estava lá), é que ela está coçando a cabeça...

A mulher não me deu uma palavra, torceu o nariz de ter que levantar, me levou a seção e me apontou o lugar onde eles estavam, que por acaso eu não acharia nunca. Fiquei tão  feliz de achar o alívio da minha vida naquele momento que nem liguei para o mau humor da criatura.

Mas lá estava euzinha e umas trinta espécies do produto. Nessa hora apareceu do nada uma linda moça com longos cabelos loiros que só podia ser uma fada, eu sempre acho que essas figuras que aparecem são fadas disfarçadas. Ela chegou perto de mim e disse de uma forma bem gentil:

- Esse aqui é o melhor. Só precisa colocar uma vez por dez minutos. Nessa época de verão é muito comum, a minha filha pegou e passou pra mim. Leve pra você também! 

Eu agradeci e continuei sorrindo pra ela enquanto ela ia embora com um bebê no canguru e uma cesta de compras na mão, deixando um rastro de brilho para trás.

Me levanto, a essa altura eu já estava relaxada e feliz por ter meu remedinho nas mãos e por saber que os americanos pegavam piolho também. Pego um saquinho de jelly belly pra comemorar, o abro, como umas quatro e vou para o caixa.

Fila. Como mais jujubinhas. Chega a minha vez e o caixa que me pareceu mexicano, pega os remédios e desavisado, quando vai pegar na cesta o saco de jujubas, derrama algumas pelo balcão. Eu digo: Tem nada não, pode colocar no saco o que restou.

- Você não vai querer que eu coloque as jujubas soltas dentro do saco junto com o veneno de piolho, vai? Com o maior bocão. Na hora quis me desintegrar. A mulher atrás de mim olhou pro outro lado. Procurei a minha fada para ter mais um olhar cúmplice e nada.

Foi então que o sujeito caiu em si do meu contrangimento e rapidamente catou umas balinhas espalhadas, jogou na boca e disse:  - Olha, eu vou até comer umas. Rindo pra mim.

Ele riu, a moça atrás de mim riu e eu ri também um riso bem engraçado de nervoso.




Já apliquei o remédio em todo mundo.
Ô alívio! Podia ter passado sem essa.
Ou não... Porque é o que eu sempre digo, pelo menos valeu um post!




Parâmetros


Em uma noite da semana passada, o meu PIF que estava na casa dele com as filhas de repente me mandou uma mensagem: 

- FALTOU ENERGIA AQUI!  Assim, com letras garrafais.

Eu que na minha estava, na minha fiquei. Estava jantando fora com a thurma, quando ele continuou: 

- Não posso cozinhar!

- Vai pra um restaurante! Respondi. E continuei saboreando o meu taco com salada.

E a agonia dele  foi até a minha sobremesa:

- Estou levando as meninas pra casa da avó. Inacreditável isso, não tem energia na vizinhança inteira, é assustador!

- Tive que rir. Como era mensagem ele não iria ver mesmo... Um estardalhaço porque faltou luz, imagina! Hein gente? Lembra aí! Quantas noites da sua infância você passou no escuro?

Eu me lembro de várias....

Uma terça feira qualquer fazendo qualquer coisa (na pior das hipóteses tomando banho)
Black out! 
A primeira coisa que ouvia-se era a voz da vizinhança, - Ohhhh!!!!
Daí logo chegava um na janela pra ver se foi só por perto ou foi  longe. 
Eu já ficava chateada pensando que iria perder a novela.
Procura-se uma vela, procura, procura... Achei! Um toquinho mas serve.
Pinga o tôco de vela no pires e o coloca no lugar mais alto do quarto.
Até que vem seu irmão vem de lá e a rouba.
Gritos, confusão, a mãe traz de volta e diz que só pode tirar pra ir no banheiro.
Lembro de colocar a revistinha da Mônica bem pertinho e conseguir ler.
E eis que mais cedo ou mais tarde... Tcahnram!!!! Ela volta.
Apagava-se o tôco de vela, guardava-o para a próxima, ligava a TV e tudo voltava ao normal.

Imaginei o Mr. Steve de hoje na roça do meu pai em 1985, na casa de Zé Vermelho e Anália, o casal que trabalhava lá e que criou os quatro filhos sem energia elétrica. Me lembro com uma saudade imensa que todos os dias às seis horas ela passava um café, torrado e moído por ela, e dava pra todo mundo em canequinhas de alumínio. Até eu que não sou muito adepta a bebida tomava, o café de Anália foi o melhor que já provei em toda a minha vida. 



Depois do café ela ascendia o candeeiro da cozinha, o primeiro e o mais importante da casa. Era um ritual silencioso e lento, ai.... como o tempo passava devagar na casa de Anália!...





Essa viagem toda foi feita em alguns segundos e logo voltei para me colocar no lugar do meu queridão que (infelizmente, rs) não teve esse back ground e que parecia estar chateado. Eu, que estava demonstrando ser "a insensível" mandei um- Are you ok love? -pra não ficar chato. Mas continuei sorrindo pensando em como tudo depende dos parâmetros, que várias coisas nesse mundo poderiam me deixar assustada, mas queda de energia? Tsc, tsc. No way!

14 setembro 2011

Sorry vovó!


Como vocês sabem, a minha trupe é formada por mim, três filhos, uma mamãe e uma cadelinha. Além da população flutuante composta por um namorado, que por sua vez tem três filhinhas, a família de Palmdale que sempre está por aqui e os queridos hóspedes que vêm do Brasil.

Imagine o tamanho ideal de uma casa para essa galera. Agora a diminua no seu pensamento... Vá diminuindo... Menor... Menos um pouco... AÍ!! Esse é o tamanho da minha charmosa casa em MB.

Aliás, ela nem é tão pequena e sim muito mal dividida. Tem um quarto bom que é o meu e dois bem pequenos, um para as filhas e um para o filho, que como todo adolescente que se preze, não quer dividí-lo com ninguém. O Au dorme comigo e vocês devem estar se perguntando:  E a mãe?

Na enorme, linda e totalmente dispensável sala de cima. Ela estava dormindo em um sofá comum, o que não é certo. Daí ela me pediu pra vermos uns sofás-cama, só que achei todos muito desconfortáveis, o que continuaria errado.

Resultado: Me lembrei de uma cama que tinha deixado no depósito para vender por ser grande demais. Isso! Que venha a a king cama, nesse caso uma cama digna de rainha. E assim lá está ela, triunfante, a poucos passos da cozinha, entre a sala de jantar e a varanda, de frente para o mar, formando um improvisadíssimo loft, rs.

Este episódio me puxou uma interessante série de pensamentos. Primeiro, a idéia da minha mãe querer dormir em um sofá ao invés da cama para manter a casa bonita e arrumada.

Depois, isso me fez lembrar de um comentário de uma prima A que dizia que sua irmã (prima B) só comia se tivesse no mínimo um jogo americano embaixo do prato.

O que, por sua vez, puxou o meu pensamento para o comentário de outra prima (C) sobre  a fotografia um almoço de domingo aqui em casa, onde na deliciosa loucura de alimentar seis crianças coloquei as panelas na mesa que diga-se de passagem, estava coberta por uma toalha de plástico.

É importante observar que minha mãe, eu e as três primas são da mesma família, farinha do mesmíssimo saco. É bom saber também que até o comentário da prima A eu também não comia sem ter um paninho embaixo do prato, sem me dar conta porquê.

Até que me atinei que isso tudo veio da educação de minha avó, que era uma mulher muito fina e elegante, principalmente com os modos e com a casa.

Acho isso tudo muito bom e bacana se não nos escravizarmos. Acabo de chegar a conclusão que aprender as regras de etiqueta tem exatamente o mesmo valor de saber ignorá-las.

Lá vem a IF com o "Tô nem aí" e o botão do "Dane-se" totalmente ativado, tresloucando de vez!
É queridinhos, foi preciso que eu aprendesse a combinar o tecido da toalha da mesa com o do avental da copeira, como bem me lembrou a prima C, para que eu valorizasse no volume máximo o almoço de hamburguers na toalha de plástico.

Deu pra entender? Só queria dividir aqui uma sensação deliciosa de liberdade, de absolvição dos padrões! De pensar que só quando sabemos que podemos conquistá-los que estamos prontos para dispensá-los! Que Incrível  é poder colocar uma cama king size na sala para sua mãe ou seus hóspedes dormirem de forma confortável ou comer com o prato na mão quando se tem vontade!!!

Isso me deu até a idéia da foto do post. Viva os EUA e o que ele está causando em mim. Viva a praticidade! Alguém pode até pensar que estou menos chic. De fato, nunca mais serei a mesma, estou aprendendo a me deseducar para as convenções e a ser mais elegante comigo. Uma viagem sem volta de quem está seguindo o coração.
Só assim se vai longe!



11 setembro 2011

Brazilian Day in LA!


Há muito tempo que quero ir em um evento de brasileiros por aqui. Chegou o grande dia, o coração começou a bater mais forte desde o momento que procurava estacionamento perto do bonito parque na Wilshire Boulevard, quando comecei a ver o pessoas circulando com a nossa inconfundível camisa amarela.

Enfim estacionei e a medida em que chegava mais perto pude ouvir um som familiar, pessoas falando a minha língua e um colorido de gente bem conhecido.

Depois o cheiro, várias barracas com a melhor comida do mundo; tinha pastel, coxinha, moqueca, feijoada, churrasco, brigadeiro, beijinho e churros. Comi pouquinho hoje, primeiro porque em menos de um mês que cheguei ainda não deu pra sentir "aquela" saudade absurda e depois porque eu tinha mais o que fazer:



Fui ver o povo. Encontrei Thais Bradley, a minha leitora mais que Incrível, estava com muita saudade dela. Encontrei as primas lindas Michelle e Kimberly, a Fátima e mais algumas brasileiras e corremos para o que interessa: a pista de dança. Pequena, diga-se de passagem para tantos quadris rebolantes entusiasmados. Tinha gente de todo jeito, como tinha que ser; gente super caracterizada de verde amarelo, gente com muita e pouca roupa,  gente de toda idade e muito alto astral.



Pelas barraquinhas vendia-se roupas e bijuterias do Brasil. Vários anúncios também; advogada brasileira pra qualquer tipo de questão, show da Daniela Mercury em outubro, a fulana que faz festas de aniversário e empresas que mandam encomendas de qualquer tamanho para o Brasil. Botei um monte de cartõezinhos no bolso.



Teve apresentações de dança  e capoeira, e além do samba tocou axé, mpb e alguns chorinhos. Teve hino nacional em ritmo de samba, o que não gosto. Acho o nosso samba é maravilhoso e único, nos caracteriza e nos destaca. Mas temos perdido muito ao misturar as coisas e por muitas vezes permitir que questões importantes sejam tratadas em ritmo descontraído e relaxado. 


Achei interessante perceber na festa o jeito brasilleiro adaptado ao jeito americano de ser. Primeiro, toalhas de picnic estendidas pelo chão por toda parte. Muitas crianças, muita gente sentada e deitada. Vocês já viram isso? Eu não. Em toda a a minha considerável experiência baiana na área festiva, nunca vi ninguém ir pra pra festa para deitar.


Outra coisa: No alcohol. Nada! Nem uma skol ou um projeto de caipirinha. Teve uma hora no meio do samba que comprei uma lata de guaraná pra ficar segurando. Para compor o quadro na minha mente: sol+ samba+amigas...+ latinha, ahhh!!!ok! rsrs


Mas é lógico que não comprometeu. Dancei pra caramba, os cantores todos moram aqui fazendo shows em casas brasileiras. Falavam inglês também para os poucos gringos pingados que estavam por lá. Teve um desfile de samba com bateria e bonitas mulatas e até chegaram a anunciar um trio elétrico, o que achei estranho. Essa eu queria ver! Estávamos esperando uma caminhonete com som em cima na melhor das hipóteses, mas até a hora que saí de lá, faltando uns quinze minutos para acabar, nada. Acho também que é pedir demais, tem coisas que só se vê na Bahia ;)

Na saída, passei pelo mercadinho para comprar algumas coisas imprescindíveis na vida de qualquer família que se preze; leite ninho, leite condensado, batom garoto, buballoo e chiclete de caixinha.


E voltei pra casa mascando chicletes dos bons feliz da vida, por saber que tem tanta gente como eu por perto, que estou tão longe de meu país e ao mesmo tempo tão conectada com ele. Tranquila por usufruir disso aqui sabendo que posso voltar a qualquer instante. Agora não quero escolher, quero tudo! Quero a vida organizada, simples e segura na América e quero a vida vibrante, maravilhosa e apaixonante do meu Brasil.

09 setembro 2011

Porque eu existo.


Eu me exponho

Para saber quem sou
Para ser verdadeira
Para ser inteira.

Eu me exponho

Para andar na vida
Para ultrapassar fronteiras
Para ir além de mim.

Eu me exponho

Para aumentar a minha voz
Para que eu possa me ouvir
Para que você possa me ver
Para que eu possa te tocar.

Eu me exponho

Para vencer meus medos
Para me testar
Para provocar você.
Nu sentado de Modigliani

Eu me exponho

Para dividir
Para somar
Para multiplicar.

Eu me exponho

Para fugir da mesmice
Para vencer a caretice
Para desafiar a burrice.

Eu me exponho

Para errar
Para entender
Para crescer.

Eu me exponho

Para ser entendida
Para ser perdoada
Para ser amada.

Eu me exponho

Para mostrar
Para revelar
Para existir.

Eu me exponho

Para repensar
Para desabafar
Para me libertar.

Eu me exponho

Porque algo em mim grita
Porque algo em mim dói
Porque algo em mim ri.

Eu me exponho

Porque não sabia o que fazer com essas palavras todas.
Agora me dá licença
Que eu preciso seguir.

08 setembro 2011

RIP turbo!


Chorei muito (e ainda não consegui parar) quando li esse e-mail de uma tia querida muito boa e muito inteligente, que sempre me joga para cima e para frente com seus comentários in off. Dessa vez não me contive e quebrei o nosso pacto de segredo pra mostrar pra vocês um Incrível exemplo do estímulo que me fez parar aqui e que pode me levar muito além.


Nota 10+

Val, parabens pelo texto de hoje. Voce , escrevendo assim, ja estah alem de apenas inteligente . Voce eh uma ESCRITORA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Voce tem TALENTO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Voce herdou este talento da sua avoh Stella. E acredito que ela estah se realizando atraves de voce....Tudo eh possivel neste mundo.
Bjs
Tia Lena


Juro, isso aqui é terapêutico, snif. :*)








Diga que eu posso e eu acredito!


Outro dia o PIF me disse que uma das coisas que ele mais admira em mim é que sou inteligente.

Perguntei: Eu? Tem certeza love?

Eu sei, isso não se faz. Devemos aceitar, agradecer e acreditar nos elogios. Mas é que esse é o mais difícil, eu sempre me senti muito burra. Não tontinha ou distraída, mas burra pra valer. Foi preciso uma longa caminhada para entender o porquê.

Primeiro, eu tenho TDA. Transtorno de Defict de Atenção, uma dificuldade imensa de me manter atenta a alguma coisa. Só depois de muito ler sobre o assunto, lá pelos vinte e tantos descobri. Até então eu só era... burra.

Aprendi que existem várias formas de aprendizagem e que não dá pra ser bom em tudo, escrevi com mais detalhes sobre isso no meu primeiro post nesse blog, para ver de novo é só clicar aqui

Outro dia fui com o filho para uma entrevista com a sua orientadora para escolher as matérias que ele iria querer pegar neste ano, o 11th grade no High School.

Vocês leram direitinho? Eu disse ESCOLHER! Isso! Porque de obrigatório só tinha Inglês, Álgebra e História dos EUA, as outras três ficam por conta dele. Tudo sempre novo, as matérias não se repetem, em um ano você tem história do mundo, no outro história dos EUA. Um ano tem geometria e no outro tem álgebra.

No mais, é livre! Ele poderia escolher entre outras; economia, jornalismo, oratória, produção de video, moda, fotografia, banda de jazz, orquestra, coral, psicologia, surf (isso aí, surf!), cerâmica, teatro, yoga ou até video game design. Que tal? Para quem é curioso ou é da área é só conferir a grade no link: mira costa

O rapaz escolheu latim (também não faço a menor idéia do porquê), web design e futebol.

Já Valzinha tinha que estudar as mesmas massacrantes matérias que não queria (e que não entendia) todos os anos! Eu me lembro que tinha quatorze matérias, tinha TRÊS de química e não entendia bulhufas de nenhuma delas. Olhava para a prova e me assustava, parecia que tinha caído um enigma de uma bomba de um terrorista em minhas mãos.

Depois do primeiro ano do ensino médio, ficava de recuperação em quase todas. Só passava em português, redação, inglês, educação física e religião (essas últimas duas não contam porque nunca soube de ninguém que perdesse). Sempre fui péssima de prova, todas pareciam pegadinhas, só caia o que não tinha estudado. E era incrivelmente azarada nos chutes, não dava uma dentro. Por essas e outras desde muito cedo pensei que não passaria no vestibular, naquela época tínhamos pouquíssimas faculdades, todas muito concorridas, só  para piorar a história.

Dou graças para sempre à minha Tia Leu, que como sempre muito sábia, percebeu que a minha melhor alternativa seria a Escola de Teatro da UFBA. E assim passei de primeira e entrei aos dezessete anos.

Nesse vestibular pela primeira vez foi considerado um teste de aptidão. Antes disso nunca consegui me destacar pela minha facilidade com a escrita, minha habilidade social ou de liderança. Imagine se todos tivéssemos a oportunidade de testar as nossas aptidões em um sistema como esse da escola americana? O tradicional nunca funcionou para mim, nunca senti que eu poderia ser boa em alguma coisa, que a vida poderia estar além daquelas matérias. Eu só me sentia burra.

Vesti essa carapuça "com orelhas" até pouco tempo atrás. Na faculdade não rendi nem metade do que poderia por insegurança. Lembra do quando eu demorei pra colocar "a cara" no bloguito?

Até que fui descobrindo que posso fazer um novo curso, ter uma loja ou trabalhar em uma empresa, posso criar filhos, posso morar em outro país e até posso escrever coisas que as pessoas gostam. Tudo construído com empenho e a dor de quem precisa quebrar a cada dia um pedaço da casca do ovo.

Criança geopolítica observando o nascimento do homem no ovo, de Salvador Dalí

Quando paro pra pensar nessa história e em qual foi o meu maior combustível para crescer penso nas palavras de incentivo. Lembro-me da Tia Leu, de alguns professores e colegas. Esses elogios aconteceram como em uma espiral; poucos na escola, mais no final da graduação, mais na pós e bem mais agora. Cada vez me fazendo acreditar mais em mim e ficar mais segura para fazer tudo melhor, em uma retroalimentação muito saudável de força e potencial.

Isso serve para nos deixar atentos para acreditarmos nos talentos dos nossos filhos. Descubra no que eles são bons e invistam! Por favor, elogiem!!!! Cada pequeno avanço. Eu tenho aqui por enquanto uma possível cantora, uma comerciante e um cara que tá a fim de estudar latim. OKAY! São  as suas escolhas e se a gente faz o que ama, as chances de sucesso ultrapassam todos os limites!

Voltando para a conversa com o love, estava eu tentando argumentar contra o elogio (acho que ainda tenho um pedaço de casca encruado bem nas minhas costas) perguntando como isso é possível, já que eu faço tanta besteira? (nesse dia eu tinha batido o retrovisor em uma árvore, ficou pendurado).

O meu lord disse: É porque você faz muita coisa, cuida de muita gente, pensa muito. Daí não cabe tudo, alguma coisa você perde. Mas veja quando você realmente quer, o que acontece? Veja como você organizou uma casa, escolas e uma nova rotina em quinze dias? Você é muito inteligente na vida!

Chamamos esse "querer" em neuropsicologia de hiper foco. E chamamos essa resposta do love de RIP -Reforço Incondicional Positivo. Dois fatores que combinados formam a receita dos Incríveis!

Viu? Eu não sei nada sobre química mas tenho algumas fórmulas, sei muito pouco de matemática mas formo algumas equações lógicas para o bem viver. Não aprendi muito geografia mas com um gps, exploro qualquer tipo de área! Não decorei os nomes dos reis e as datas históricas mas procuro entender o mundo de agora e penso em como deixá-lo um pouquinho melhor para o futuro. Não sei nem pra onde vão os conhecimentos em física mas descobri que boa energia só atrai coisas boas.

AÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ!!!!!!!!!! Dá aí uma nota 10 pra IF, vai!!!! Pelo menos uma vez na vida, KKKKKKKKKKKKKKK...........

02 setembro 2011

Bikran- The Hot Yoga!


Cidade nova, vida nova. Nada mais coerente que uma atividade física - nova.

Primeiro comprei uma bike. Uma beach cruiser, deliciosa de pedalar na praia, dá para admirar tudo com a coluna retinha. Uma ótima aquisição, já que esse é o programa favorito das filhas.

Depois resolvi trocar os pesos pela yoga. Aliada a bike e a corrida numa tentativa de um corpo longilíneo. Simplificando, magro. Além de conhecer todos os benefícios da prática.

Lá foi a IF ver o que há na área. Defendo a idéia que academia tem que estar perto de casa para que seja possível ir andando, tudo para facilitar o acesso e inibir aquela preguiça que dá na hora de ir.

Consultei na internet os horários de uma. Mandavam levar água, o tapete, uma toalha grande e uma pequena, achei exagero e só levei a pequena. Cheguei de roupinha básica de malhar; calça capri, top e blusa. Daí eu vi umas mulheres de shortinho bem curtinho quase um biquine, não entendi. Vi os vidros embaçados, ué... o que será?!

Entrei e tomei um susto, 105°F! (ou 41°C) A aula é feita em uma sauna! É seco, mas muito quente. Por um triz não dei meia volta e saí correndo, mas vocês sabem que a IF é movida a desafios. 

Decidi ficar e ver qual é. Joguei a blusa pra lá, dobrei a calça, peguei uma toalha da academia e turbinei a garrafa de água. 

A aula dura 90 minutos. Até os primeiros 50 estava indo bem, até ganhei uns elogios da professora. Depois disso me deu uma moleza, queria continuar mas o corpo não obedecia. Parecia uma tortura, eu só pensava em sair daquele calor louco! Enquanto estava lá pensei na outra yoga que vi no caminho; toda normal, lilás e enfeitadinha para qual eu deveria ter ido.

Enquanto isso homens  e mulheres de todas as idades faziam tudo naturalmente, totalmente concentrados em alcançar cada posição com mais e mais destreza. A professora não faz a aula, não há como, é muito puxado. Ela só fala sem parar, nos alertando para respirar certo, colocar o abdomen pra dentro, sorrir (como?! rs),  manter os olhos bem abertos e nos assegurando de que é possível esticar tudo um pouquinho mais.

Saí em uma hora me sentindo uma heroína, encharcada de suor. Entrei no primeiro chuveiro que eu vi pela frente, difícil foi vestir a roupa suada de novo. Quando saí a recepcionista disse que eu fui muito bem, que a maioria não consegue chegar nisso no primeiro dia, mas que o corpo se acostuma aos poucos. No caminho de casa só consegui andar muito devagar, cheguei até a bater em um poste, pensando que aquilo só pode ser coisa de gente doida. Achei que não iria aguentar fazer mais nada, só cair na cama.

Litros de água. Para minha surpresa fui ficando cada vez mais disposta, resolvi mil coisas e acreditem de puderem; às cinco da tarde saí pra correr!

Fui pesquisar sobre esta modalidade chamada Bikram Yoga (ou Hot  Yoga), que usa uma sequência de exercícios em um ambiente de alta temperatura para melhorar a respiração, favorecer a flexibilidade e a circulação sanguínea e liberar toxinas. Eu nunca tinha ouvido falar e nem sei se já chegou no Brasil, provavelmente sim, quem tiver curiosidade é só conferir no site:

http://www.bikramyoga.com/BikramYoga/about_bikram_yoga.php

Sim, e daí? Daí que eu voltei no dia seguinte. Com duas toalhas, tudo organizado. Só não de shortinho porque ainda não tô podendo. Eu disse AINDA! Se ao me contorcer toda por uma hora e meia todo dia em uma panela de pressão, se mesmo assim eu não conseguir afinar queridinhos, aí vou dizer, nada mais dá jeito!

Brincadeiras em parágrafo a parte, o certo é que bem além de reduzir medidas eu quero ampliar a mente. Nesta segunda aula eu fiquei os 90 minutos, Incrivelmente resistente até o namastê da teacher. Provei que eu posso superar uma forte adversária; aquela IF que eu era ontem! UAU, funciona!!!!! - YES!