05 fevereiro 2011

O possível (buraco II)

Hoje quando ela saiu da escola ele estava lá com os braços abertos.

Grande, todo arrumado, sorrisão no rosto. Depois de seis meses sem se verem, ela pôde abraçar o tio. Deu um pulo no seu pescoço. Olhou para os lados para se assegurar que os colegas o tinham visto. Saíram de mãos dadas.

Nem de longe dá pra substituir o insubstituível. Desde muito cedo a garota aprendeu que não dá pra ter tudo. Nada é perfeito para ninguém pois a vida é uma escola e não um parque de diversões.

Sorte de quem entende e aceita isso. Que segue em frente apesar dos buracos, aprende com eles e aproveita bastante o e que lhe é possível.

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