17 maio 2011

Uma IF cozinheira

                                                                                                              Para MTQMB

Hoje eu fui fazer purê de batatas e só depois que elas estavam cozidas eu vi que não tinha o treco de espremer. Foi meu primeiro purê da vida. Resultado, espremi no garfo, a custa de umas furadinhas nos dedos. Dourei a cebola picada na manteiga e joguei a batata espremida lá com um pouquinho de leite. Comeram tudo, deu certo, ufa! Mais uma missão cumprida.

Cada dia é uma aventura. Afinal, cozinha + IF = :

Jogar o tempero cortado no lixo e ficar com as cascas nas mãos,
Ir no mercado comprar alcaparras sem lista e voltar com tudo menos alcaparras,
Parar para responder mensagem no telefone e quando vê o macarrão que estava no fogo virou uma gosma,
Sapecar as sombrancelhas e a franja enfiando a cara de vez no forno para olhar o salmão (coitada),
Fazer um brigadeiro para a filha em seu aniversário e em apenas um pensamento viajante perder o ponto e deixá-lo de uma forma que nem uma serra elétrica poderia cortá-lo (a última lata, lógico),
Colocar um frango no forno para assar por uma hora e meia, sair para buscar as meninas na escola do lado e da esquina voltar para desligar, presumindo que não vai dar certo.

Pelo menos tenho juízo, sei das minhas limitações.

Com outras coisas, eu teimo. Eu sou daquelas que gosta de criar, de cozinhar com o que tem, de ir colocando os ingredientes a mãozadas, totalmente avessa as medidas... Viii... escrevendo agora comecei a pensar, será que é um reflexo de como eu sou na vida? Sim IF, mas isso fica para a próxima.

O PIF disse que minha comida é como eu, passioned. Cebola, alho, azeite de oliva e sal. Realmente são indispensáveis, eu acho. Eu adoro a disposição dele para ir comprar as coisas e cozinhar, rapidinho algo bem gostoso, sempre pratos americanos tradicionais. Só que, detalhe.... ele não coloca sal. Imagina aí, uma omelete linda, colorida, feita com pedacinhos de presunto, queijo, tomates e muito amor, mas sem sal nenhum? E só agora estou perdendo a vergonha de ir buscar o saleiro. Antes eu só comia e agradecia, pensando que pelo menos não estava retendo líquidos.

Daí as vezes ele faz a carne e eu o arroz. Mistura o cheirinho de alho do meu com a suavidade do molho do dele e dá tudo certo! ;)

Mas aos poucos estou cedendo. Aprendendo a abrir mão de tanto sal e já dei a mão a palmatória em relação as medidas com a rice cooker, a minha nova queridinha, a panela automática Incrível de fazer arroz. Não vivo mais sem ela, uso as medidas certinhas, coloco tudo lá, aperto o botão e thanraaaamm!!!

Ai, preciso de uma foto de avental fazendo tudo isso. Eu mesma acho engraçado. Cozinho sempre com dois bloquinhos do lado. Um para anotar na lista o que acabou para comprar  no dia seguinte e outro para escrever as idéias que chegam para o bloguito. Assim coloco-as lá quietinhas e não deixo mais a comida queimar, rsrs.

Estratégias de uma criatura IF que como cozinheira é uma boa escritora e como escritora é uma  óóótima cozinheira. ;)

3 comentários:

  1. Ola Valeria, adorei seu blog! Não tenho filhos, mas moro sozinha por causa da facul, aí já viu né? Estou toda hora aterrorizando na cozinha kkk
    As vezes sai algo, as vezes não so ficar sem comer que não dá! kkk
    beijoo

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  2. Me identifiquei um bocado. kkk. O meu marido é ótimo na cozinha e um dia desses estávamos conversando entre amigas e uma perguntou o que eu tinha feito pra ele ser assim e a outra prontamente respondeu: "- Não é o que ela fez mas o que ela não fez!" kkk Hoje ele faz o prato principal e eu a sobremesa. huum!!

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  3. Oi TrueGirl, seja bem vinda!

    E Cau, deu certo hein? Realmente quando eles cozinham é o máximo. Beijos!!!

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