14 novembro 2010

broken heart

Estou aqui naquele momento neurótico tentando calcular se as alegrias do amor vivido compensam a tristeza do término. O pior que o resultado dessa conta só chega bem mais tarde. A equipe lá de cima é realmente lenta em alguns processos, faz questão que aguardemos o poderoso “tempo”. Não adianta pedir, implorar, fazer promessa, eles não abrem mão. Regra duríssima para uma ansiosa IF como eu.

Uma vez um amigo filósofo do Ceará me disse que quando nos relacionamos criamos uma energia feita da união das duas energias, chamada egrégora. E quando nos separamos esta energia  parte-se causando um desequilibrio, proporcional ao envolvimento, ao tempo da relação, à afinidade e tudo o mais.

Como se não bastasse a dor do coração partido temos agora a dor da egrégora partida. Ai!

Este é um dos momentos em que sinto inveja das casadas. Estou bem mais pro morno constante do que para a variação nas nuvens/na lama/nas nuvens/na lama. Tá, não dá pra escrever o que eu digo em uma fase pós término recheada de dor de cotovelo. Mas que eu quero me casar e ser feliz pra sempre, isso eu quero.

Vamos ver, já me disseram que o que é do homem o bicho não come, que o que tem que ser será , que o futuro a Deus pertence, que Ele escreve certo por linhas tortas e que ninguém  tira o que está reservado para nós. Faltou alguma? Ah, estou me agarrando a todas queridinhos,  enquanto espero o tal do bendito tempo passar.

3 comentários:

  1. Você está no caminho certo, dando tempo ao tempo e entregando tudo nas mãos de Deus!!!!!! Vai dá tudo certo, bjsss

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  2. Como já disse Ferreira Goulart, "e vem o amor e põe um candelabro a teus pés"...
    e como digo eu (depois q ele se vai), ficamos com os pés chamuscados...

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  3. IF,
    tinha que ser assim?
    Finais deveriam ter uma regra sem exceção: serem sempre felizes...concorda?
    Felizes por tudo que vivemos, que foi construído juntos, pelas experiências acrescentadas em nossos caminhos, pelos arrepios causados, pelos momentos de taquicardia, pelo despertar de partes nossas (tão importantes) até então desconhecidas (ou adormecidas pelas maças da vida), pelo sonhos que nos moveram até aqui com ele, pelos objetivos nos quais eramos o objetivo, pelo amor intenso que ainda nos habita como se fora esse seu único e incontestável lugar...
    O fim tinha que ser aquele com o qual fomos habituadas sistematicamente a assimilar como absoluta verdade desde que (muitas de nós) nascemos: E foram felizes para sempre!
    RRRRRRR... por essas e outras comecei (não sei desde quando) a achar que os contos de fadas são historinhas para "deseducação" emocional.
    É mais um momento de nossas vidas, tem que ser vivido apesar de não termos sido educados para admitir a perda por isso nesses momentos, além do tempo, as lágimas ajudam a levar embora o vazio do coração cheio de uma presente ausência do tão amado amor...
    Muitos beijos em seu coração
    (lembra: - ...dá beijo que passa!!! dos amigos tb vale!!!)
    Fica c Deus!

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