22 março 2012

Homo-sapiens-felizis!

Homo- sapiens felizes!


Eu sou fã da diversidade. A unanimidade enjoa, bons são os pensamentos diferentes vindos de gente de outros mundos, com outras experiências e modos de ver a vida. Produtivas são as equipes mistas, formadas por homens, mulheres, gays, de regiões, religiões e idades diferentes que vêm de áreas diversas. Me considero uma criatura que passeia bem por várias tribos. Tenho amigos de todos os tipos e adoro todos!
Pois bem, era carnaval e estava euzinha em um camarote bacana , conhecido por ter uma proposta inovadora e pelo mix de pessoas que o frequenta, quando encontro uma querida que já embalada por vários whiskies e pelo clima de Momo fez a maior festa:
"- Ô Valerinhaaa!!!! Coisinha linda, muito fofa, que bom te ver!!!" Até apertou as minhas bochechas, juro. Me arrastou para me apresentar para as suas amigas e lá dobrou:
"- Essa é Valerinha, uma linda, uma fofa, cuti cuti..." Na hora me lembrei das minhas filhas e jurei nunca mais fazer isso com elas. Sem graça estava e só piorei. Olhei para cada uma e as cumprimentei sacudindo a cabeça e sorrindo.
Daí uma delas me olha de forma circunspecta. Desce o olhar, sobe, só faltou pedir para eu dar uma voltinha. Me senti, na melhor das hipóteses, - avaliada-. E ela faz uma pergunta em alto e em bom tom, séria: - "Ela evolui?"
O que você pensaria? Eu sou doente de "leseira", como se diz aqui na Bahia, as fichas percorreram todo o percurso Av. Sete/Carlos Gomes até cair. Desde pequena as minhas boas respostas só chegam com pelo menos quinze minutos de elaboração.
E essa não foi diferente; enquanto todas esperavam a resposta, eu que não tinha entendido a pergunta, pedi socorro a uma conhecida que também estava na roda;
- "O que ela quer dizer?" - "Ela está perguntando se você gosta de mulher!"
Ahhh!!.... Engana-se quem pensa que a resposta ficou mais fácil. Acho que por eu ser a única representante de uma minoria naquele contexto, respondi, sem jeito, como deu: "- Não, e acho que ainda não vai ser nesta vida."
Ninguém riu e acho que ninguém gostou. Logo puxaram outro assunto. Eu voltei para onde estava o meu irmão como quem atravessa uma ponte entre dois mundos.
De um lado, ele com seus conceitos e preconceitos. De outro, milhares de casais gays curtindo o carnaval e alguns também demonstrando... preconceito.
Quer dizer que eu só evoluo se eu namorar com mulher? Sou então um raro exemplar dos nossos longínquos ancestrais, uma das últimas espécies humanas da idade da pedra, talvez uma macaca?
Tenho que provar o que eu não quero para ser "cool", já estando no final da ladeira dos trinta? Não dá. Provaria e provarei tudo que eu quiser no dia que meu instinto mandar, meu coração sentir e meu juízo concordar. Afinal não foi fácil conseguir um. Aí sim, está valendo; serei ousada simplesmente por ser... Legítima!
Que tal gostar de mim como sou? Começar a perceber o encanto de cada um em ser único e diferente? Alô meu povo, vamos aprender a compartilhar o planeta! Tirar proveito das amizades de todas as cores  e respeitar todas as tribos! Aí sim, quando conseguirmos isso, poderemos de verdade começar a nos considerar EVOLUÍDOS.

17 março 2012

La Ronde- Um deleite!


Está aí uma coisa que me transporta, que me faz sentir muita alegria de viver; um teatro bem feito. Ontem eu tive o prazer de ver o espetáculo "La Ronde" encenado pelo meu mestre Harildo Déda.

A direção é sutilmente perfeita. Começando pela escolha do elenco, de quem falo em seguida, pelo cenário simples e funcional, pelas soluções das mudanças das cenas, músicas, luz e figurino. Eu absorvi toda a energia colocada ali, em cada movimento, em cada elemento, em cada gesto. A peça é o resultado do que acontece quando se faz teatro com paixão.

O texto escrito pelo austríaco Arthur Schnitzler em 1898 é maravilhoso. Aborda a relação homem/mulher sob vários ângulos de forma profunda com questões atemporais. Temos a oportunidade de ver as reações de cada personagem com dois parceiros diferentes em situações distintas.


Um presente para cada ator. E que atores! A impressão que tive foi que os personagens foram criados para eles! A exuberância da prostituta de Annalu Tavares, o circunspecto marido por horas lascivo do Antônio Fábio, o soldado cafajeste do Bruno de Sousa, a fantástica coisinha doce da Thais Laila, a doméstica romântica e delicada da Manhã Ortyz, o poeta sedutor do Caio Rodrigo, o excelente jovem senhor do Márcio Bernardes e seu esmero para conquistar uma amante de classe, a elegância da inquieta jovem senhora Paula Moreno e o oficial do Ciro Sales que consegue segurar muito bem a cena com o furacão Márcia Andrade interpretando uma atriz de ego enorme que não sai de cena nem quando está na cama.

Imagine esses personagens misturados, um querendo seduzir o outro, o confronto destas personas e o desenrolar dos diálogos até o objetivo final; o sexo. Por falar nisso, achei as cenas de sexo muito bonitas e bem resolvidas. Todos verdadeiros em suas posições e totalmente corrompíveis, com a visível diferença entre os sexos principalmente na busca feminina pelo reconhecimento e o amor romântico.

É o que é possível ser visto na Sala do Coro do TCA somente neste mês por ingressos de apenas R$20,00.

Eu sei que eu sou suspeita porque faço parte da grande legião dos pupilos de Harildo e o meu coração é dele para sempre, mas senti em La Ronde a excelência da essência da arte do teatro. Bem diferente do que vinha vendo nos EUA, só o imprescindível em produção e duas horas de deleite com o que de melhor pode ser extraído de um elenco e de um texto. Parabéns para o grupo, MERDA para vocês e vida longa para o mestre que com 40 anos de carreira nos mostra com La Ronde estar em sua melhor forma.

                                                                                               

16 março 2012

E S P I R A L


Ontem um amigo querido me escreveu; "Feliz nova volta ao redor do sol!" Eu adorei. Achei o máximo a imagem e me senti logo animada para fazer de novo esse percurso.

Aliás, recebi muitas mensagens legais via e-mail e Facebook e ligações de muita gente boa. E algo me chamou a atenção na maioria delas; as pessoas desejavam que eu "continuasse" sendo abençoada e feliz. Achei bacana saber que me vêem assim. Porque graças a Deus é verdade. E pensando que o ser é uma continuação de "estares", acho que ser feliz é um estado de equilíbrio interno que suporta as mazelas e um amor maior à vida que nos faz vencer as dificuldades que nunca deixam de vir. É um estado constante que fica lá mesmo quando estamos tristes.

E olha, eu não perco uma oportunidade de sentir alegria; ontem eu mesma levei o bolo para a classe de francês para que me cantassem "joyeux anniversaire" e estava há pouco olhando as fotos rindo ao perceber que eu sou quem mais bate palmas para mim. E não preciso de festa, neste exato momento estou celebrando a chuva atrás do notebook no meu primeiro dia desta nova volta.

Eu valorizo muito isso porque não foi sempre assim. Para falar a verdade, esta felicidade de estar bem comigo na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê chegou há poucos anos.

E chegou de mãos dadas com a maturidade e a liberdade. Maturidade questionável (haha) e liberdade bem limitada é verdade, pois uma pessoa que tem que almoçar e voltar para casa cedo todos os dias para estar com os filhos não é bem um modelo de independência. Mas também não sei o que seria de mim sem esta âncora. Os filhos são um grande eixo de sustentação, uma grande razão para acordar todos os dias. E para viver  de forma saudável e correta, para dar o inquestionável exemplo. E foi por eles, por querer transmitir coisas boas que acabei encontrando a minha melhor versão.

E espero continuar feliz, também para dar o exemplo, rs. E dentro desta minha Incrível liberdade com restrições quero continuar a fazer escolhas que me permitam experimentar a vida,  conhecer mais pessoas especiais, aprender sobre coisas que nunca me passaram pela cabeça e estar em novos lugares neste lindo planeta.

E depoimento estimulante IF; nunca em minha vida eu tive o condicionamento físico que tenho hoje, nunca tive amigos tão diferentes e legais, nunca tive tanta vontade de aprender e de recomeçar, a família nunca esteve tão unida, nunca me senti tão feliz em fazer algo como me sinto escrevendo e nunca estive tão satisfeita com a forma que encontrei de ser.

Por isso eu estou pensando, dar voltas ao redor do sol faz um bem danado!!!  Está melhor a cada dia! Que nós possamos percorre-las por caminhos diferentes e que possamos desfruta-las com uma consciência cada vez maior. Desejo os votos de continuação de felicidade multiplicados por mil para todos que me escreveram, para os que não lembraram, para os que não sabiam e também para os que eu nem conheço ainda. Que possamos seguir contentes semeando o amor e a esperança pelo caminho, dando voltas em uma espiral de luz e nos expandindo a cada ano.


11 março 2012

Los Catedrásticos- Um divertido despertar


Ontem tive o prazer de assistir a companhia afinadíssima Los Catedrásticos com o espetáculo "Nova Mente" de novo já que fui também na primeira temporada no início dos anos 90.

Seja pela proposta da peça que é uma reflexão sobre a qualidade das letras das músicas baianas ou pela presença fantástica dos atores Cyria Coentro, Jackson Costa, Maria Menezes e Ricardo Bittencourt sob a direção de Paulo Dourado - a ida vale muito a pena.

Nesta temporada eu confesso que não entendi algumas propostas do diretor e me perdi algumas vezes, mas facilmente voltava o foco para as caras e bocas da Maria, a presença de palco da Cyria e a expressividade do Jackson e do Ricardo.

O espetáculo começa a desconstruir as letras de uma forma leve e divertida abordando a total falta de sentido das mesmas e o abuso da repetição. E vai ficando mais forte a medida que explora a qualidade das músicas de alguns grupos de pagode e funk que vêm piorando a cada dia. Destaco a cena em que as atrizes ficam em posição de quatro usando coleiras representando a forma extremamente vulgar em que as mulheres estão sendo cantadas. A mensagem chega de forma rápida e impressiona.

Eu não sabia se me sentia aliviada por não conhecer tais músicas, se é que podemos chamá-las assim, e por tanto não fazer parte do grupo de pessoas que as consomem, ou muito envergonhada por saber que elas existem e são tocadas livremente por aí, dançadas por mulheres e crianças ao nosso redor.

Lembro-me que ao chegar dos EUA para um feriado após oito meses interruptos (inclusos verão e carnaval) fomos a uma festa que a tia das minhas filhas as ofereceu para que elas pudessem rever os seus amigos.

No início o DJ do lugar me perguntou se poderia tocar todos os pagodes e eu disse que não, que era festa de crianças. E ele disse em tom irônico; - "Ah, a senhora vai ver!"

O padrão musical que escolhi não durou nem meia hora. Fui abordada por umas quarenta crianças de oito a dez anos em coro para que eu "liberasse"o DJ. "Pois bem, vamos conhecer então o que vocês querem ouvir!" respondi, mole que sou, só para ouvir o ÊÊÊÊÊ geral que sempre acontece quando cedemos.

Tanto pelo fato de estar chegando de uma cultura diferente quanto por não ter participado do surgimento daquelas músicas o fato é que me espantei pra valer. A sensação era exatamente a mesma que senti ontem; repulsa. As minhas filhas viam todas as amigas cantando e dançando e olhavam para mim como se aquilo fosse em outra língua, elas não sabiam cantar tampouco sabiam que horas deveriam abaixar e onde colocar a mão.

Eu - egoisticamente de novo - me senti orgulhosa por elas não fazerem parte daquilo e aliviada por estar indo embora em alguns dias. Só que estamos de volta - bem feito para mim - e logo vão chegar as festinhas e é bem possível que elas queiram aprender a dança do grupo.

Natural, se não fossem danças horrorosas, sem mais duplos e sim com só um único sentido; a vulgarização da mulher. Lamentável queridos companheiros pais. É uma mancha em nossa cultura, uma prova de descaso com o que ouvem as crianças do nosso país e um impuso para a iniciação sexual precoce, a gravidez precoce, a violência sexual e a prostituição infantil.

O aniversário da caçula vem aí. E desta vez vou colocar mais critérios na seleção das músicas do que na qualidade dos doces. E não vai adiantar insistir. Preciso fazer pelo menos a minha mínima parte para conter este movimento do mau gosto. Agradeço ao espetáculo Los Catedrásticos por me trazer todos esses pensamentos. Vida eterna ao Teatro pela sua capacidade de nos sacudir, mesmo que seja com o não cantar e longe das melodias envolventes, nos despertar para aguçarmos a qualidade do que ouvimos e do exemplo que queremos passar para as nossas crianças.

08 março 2012

Desça do salto e viva!


Sim, hoje é o dia internacional da mulher e eu recebi uma rosa com uma mensagem de um sujeito dizendo homenagear essas criaturas que dão a luz, que são fonte de delicadeza, sensibilidade, perspicácia e força.  AAAAHHHHHHH!!!!!! Quer saber?

Eu estou cansada! Exausta! De saco (sim, nós temos um, ele é enorme e tem fundo!) lotado! Eu e 51% da população mundial, as outras 3,5 bilhões de fêmeas humanas que habitam este planeta.

Cansada de ter que desempenhar novos papéis sem poder abandonar os velhos. Cansada de ter que provar que não sou estúpida, que não sou frágil, que não sou só um pedaço de carne.

Cansada de ser aspirante a modelos; de mãe, de filha, de amiga, de namorada, de chefe e de empregada.

Cansada de ter que ser magra, cansada de ter que ser boa, cansada da tonelada de culpa que vem nos mesmos pacotes em que chegam os filhos.

Cansada de responder tantos recados, de ter que pensar em tudo, de ter que aprender tudo sobre os todos os i-aparelhos para não ficar para trás.

Cansada de ter que andar na moda, cansada de precisar saber de todas as notícias e ainda ter que fazer depilação.

Cansada de ter que fazer uma super apresentação no trabalho para um monte de homens que nunca irão me achar suficientemente boa e ainda ter que pensar no que providenciar para o jantar das crianças.

Cansada de ter que me superar o tempo inteiro,  de ter que continuar jovem, do machismo e do feminismo dos homens na mesma proporção.

Cansada de ter que ter novidades para contar o tempo todo, cansada de não conseguir dormir de tanto cansaço, cansada de não ter e ter que ter pra dar.

Cansada das rosas com mensagens que eles dão pra gente nos dias Oito de Março. Quase consigo ver o risinho de canto de boca ouvir os seus pensamentos sarcásticos: "- Não foi isso que vocês queriam? Parabéns!" - e cinco minutos depois nos chamam para dividir a conta.

Por isso resolvi escrever um texto meio revoltado, estressado e quase histérico para pensarmos um pouco sobre onde queremos chegar. Onde mais? Qual solução tomar para a questão dos dias que não conseguem passar das vinte e quatro horas, dos anos que teimam em só ter trezentos e sessenta e cinco dias, das infâncias dos filhos que são uma só e da nossa juventude que por mais que se apele escorre das nossas mãos?

Vou começar com uma lista IF de prazeres que não podem ser esquecidos jamais:

Desça do salto. Ande na grama, ande na areia, atravesse pequenas ondas no mar. Diga não, respeite os seus limites. De vez em quando desligue o telefone, feche a cortina e durma uma tarde inteira. Assuma a beleza da idade que tem. Marque menos compromissos. Pare de querer ver, saber e estar em tudo e aproveite de verdade o que é prioridade. Esteja presente. Respire profundamente que as soluções chegam mais fácil. Desarme-se. Perdoe-se. Peça perdão. Passe domingos inteiros de pijama e descabelada; e dance assim para o seu amor. Busque a poesia em todos os lugares. Pense positivo. Ande, vista-se e pense de uma maneira só sua. Encontre o seu jeito natural de ser.  Receba a sua sorte, acredite que você a merece. Abra os olhos para tudo que você tem de maravilhoso agora.

Acho que a única forma de viver a plenitude é viver com paz e com a consciência presente. Isso, viver tranquilamente é a melhor forma de viver intensamente. A simplicidade é o que há de mais espetacular no mundo!

Haha, olha só como eu viajei! Aonde foi parar o meu texto desaforado? De repente ficou doce. É isso! É por essas e outras que eu simplesmente acho o máximo a leveza que há em uma mulher.

Afinal somos nós que trazemos a luz quando tudo está meio nebuloso, que somos sensíveis e perspicazes a ponto de encontrar nas entrelinhas as soluções das nossas batalhas diárias, que somos umas fortes criaturas em bons disfarces de delicadeza.

- Hein?????

Sim, sim, voltei para mensagem padrão. SÓ QUE passeando primeiro pelo drama, encontrando uma saída Incrível e chegando ao fim com poesia, ressurgindo e renovando. Mais complexa, mais profunda e mais verdadeira. Essa é a diferença da mensagem de uma mulher pelo seu dia. Parabéns para nós.





07 março 2012

De volta para minha Pasárgada!


Que saudade!!!! Preciso começar dizendo que senti MUITA falta de vocês; essa nossa relação é mesmo única para mim, por mais que eu procure não consigo encontrar em outro lugar a energia que recebo com a IF neste blog.

Agora deixa eu apresentar "a cara" nova, ou melhor, o novo template IF desenvolvido com muito bom gosto pela Camila Cavalcanti indicada pela querida Thati Vaz. O blog está exatamente como eu; em um momento calmo. Bem menos Incrível, confesso. Despretensioso, sem saber no que vai dar.  Peguei umas fotos que o talentoso amigo Carlos Alcântara fez de uma festa de carnaval aqui em casa e enquanto sofria para escrever a descrição percebi que não sei mesmo do que se trata, então decidi começar a escrever para depois ver qual é a forma que ele irá tomar.

E para quem está pegando o bonde partindo depois de uma paradinha vale a pena explicar; eu me sentia uma Incrível morando fora do Brasil por dar conta dos filhos e da vida em uma cultura diferente. E dava milhões de mancadas, todas descritas aqui com o entusiasmo de uma mulher falível assumida que aprendeu a duras penas que os erros são pontes para os acertos.

E agora estou de volta à Bahia, ô delícia! E em um mês que cheguei já passei por uma greve da polícia, um carnaval, a confusão de readaptar três crianças a três escolas diferentes, uma corrida e o reencontro com todas as dores e as delícias da minha cidade. Que afinal é a minha Pasárgada, mesmo sem o homem que eu queria na cama que escolhi. Olha, só com isso já tenho material para escrever uns trinta posts, que irão sair a medida que o coração mandar e o tempo permitir.

Quero trazer uma novidade para ver se funciona, se compensa a falta da pimenta Incrível que neste momento eu não sei aonde foi parar. Vou colocar aqui resenhas IFs das coisas que mais gosto; livros, peças, filmes, viagens, exposições, lugares, shows..... Vou ver se vocês gostam, é alô alô testando, se der certo fica.

E quem quer uma novidade? Adivinha...... Trabalho novo? Não. Um convite, uma proposta, um novo desafio? Não, não e não. Se vou viajar? Hum hum. Namorado novo? Ô dó. Tá bom, eu digo...

Estou estudando línguas! Inglês, espanhol, francês e italiano.

Achou sem graça? Então espera saber que eu disse thank you para o professor de espanhol, buenas tardes para a de francês e outras do gênero. Estou nesse patamar; básico nível zero para neurônios confusos. No curso de italiano eu não paguei mico porque é online, o homem deve estar lá na Itália. E é bonito que só ele o ragazzo....

E é também por isso que quero aprender a falar as línguas européias, um dia ainda vou colocar a moch..., isso é, as dez malas, os meninos e o cachorro nas costas de novo e ir desbravar novos horizontes por lá. Ah se vou! E por enquanto eu vou fazendo meus planos, meus cursinhos e as minhas preces que a fé não costuma falhar. Funciona em todas as línguas.

E vocês como estão, tudo bem? Tem novidades? Sentiram saudades de mim? Gostaram do bloguito assim em uma versão tranquila? Sugerem alguma mudança?

E mesmo se não sentiram minha falta digam que sentiram ok? Pois é premissa fundamental número um de alguém que escreve ter alguém que LEIA e acha aquilo escrito pelo menos um pouquinho bom.

Combinado? Então até o próximo post! Vou correr atrás de textinhos organizados com começo meio e fim para treinar a escrever como gente grande. Sim, sei, eu sempre falando isso... Não importa, o que vale é que escrevo a vida e cá pra nós, uma das coisas mais chiques do mundo é ter assunto. E mais chique ainda é ter gente interessante com quem compartilhá-los!
Eba!!! Voltei!!!! Sabe como isso me faz sentir?



VERY HAPPY!

            MUY FELIZ!!

                          MOLTO FELICE!!!

                                   TRÈS HEUREUX!!!!

                                               MUITO FELIZ!!!!!



Sejam muito bem vindos de volta queridíssimos!!!!!