Domingo fui no clube de dança para um dos momentos de despedida da minha mãe que adora, é uma das mais cotadas do lugar.
Estava com as primas e me sentei de costas para as pessoas porque tínhamos muito que conversar, na tentativa de ser esquecida pelos candidatos. Nada! Tanto eu quanto a Deb, que também estava desacompanhada, não tivemos sossego.
E eu não tenho coragem de dar xabu em ninguém, do forró na roça ao club de dança da mamãe o que vier eu danço.
O primeiro que me chamou deve ter por baixo uns 87. Paul o nome dele. Parece que gostou de mim porque voltou umas sete vezes. E toda vez que chegávamos na pista ele me olhava, abria um sorriso e dizia:
- Como está cheio aqui hoje! Todas as sete vezes. Ele esquecia que tinha dito antes. Mas de bobo não tinha nada, de todos era o que queria dançar mais pertinho.
Fiquei observando-o com muita ternura. Os passos no ritmo, a roupa bem passada, o perfume na quantidade certa. A alegria de estar ali, aonde vai todas as semanas. Os cumprimentos dos conhecidos e o conforto de estar em seu ambiente.
Ele como a maioria gosta de cantar as músicas que dança: Unforgetable, Only You, Twist and Shout e por aí vai. Fiquei pensando em quantas vezes aquelas músicas foram temas dos seus romances, em quantas mulheres ele chamou para dançar.
Por várias vezes me peguei pensando que estávamos a quilômetros de distância um do outro, como se ele tivesse uns mil anos a mais do que eu. Depois notei que estávamos dançando os mesmos passos e que eu talvez estivesse só um tempinho depois na música.
Outro dia fiz quinze anos e tirei uma foto com o vestido no modelo Marylin Monroe que minha mãe fez pra mim de frente a um espelho. Ano passado meu filho fez quinze anos. A vida segue seu curso sem direito a replay. Playback sim, vários para os que tem a sorte de ter uma vida longa e feliz como o Paul, o meu parceiro de dança em pleno ano de 2011.
Estava com as primas e me sentei de costas para as pessoas porque tínhamos muito que conversar, na tentativa de ser esquecida pelos candidatos. Nada! Tanto eu quanto a Deb, que também estava desacompanhada, não tivemos sossego.
E eu não tenho coragem de dar xabu em ninguém, do forró na roça ao club de dança da mamãe o que vier eu danço.
O primeiro que me chamou deve ter por baixo uns 87. Paul o nome dele. Parece que gostou de mim porque voltou umas sete vezes. E toda vez que chegávamos na pista ele me olhava, abria um sorriso e dizia:
- Como está cheio aqui hoje! Todas as sete vezes. Ele esquecia que tinha dito antes. Mas de bobo não tinha nada, de todos era o que queria dançar mais pertinho.
Fiquei observando-o com muita ternura. Os passos no ritmo, a roupa bem passada, o perfume na quantidade certa. A alegria de estar ali, aonde vai todas as semanas. Os cumprimentos dos conhecidos e o conforto de estar em seu ambiente.
Ele como a maioria gosta de cantar as músicas que dança: Unforgetable, Only You, Twist and Shout e por aí vai. Fiquei pensando em quantas vezes aquelas músicas foram temas dos seus romances, em quantas mulheres ele chamou para dançar.
Por várias vezes me peguei pensando que estávamos a quilômetros de distância um do outro, como se ele tivesse uns mil anos a mais do que eu. Depois notei que estávamos dançando os mesmos passos e que eu talvez estivesse só um tempinho depois na música.
Outro dia fiz quinze anos e tirei uma foto com o vestido no modelo Marylin Monroe que minha mãe fez pra mim de frente a um espelho. Ano passado meu filho fez quinze anos. A vida segue seu curso sem direito a replay. Playback sim, vários para os que tem a sorte de ter uma vida longa e feliz como o Paul, o meu parceiro de dança em pleno ano de 2011.
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