Houve um tempo em que a minha vida era bem calma. Era casada, não bebia, não saía a noite e não era muito vaidosa. Coincidiu com a fase da série “Sex and the city” em que as personagens viviam uma overdose do oposto disso; quatro mulheres em New York experimentando relacionamentos fulgazes em uma vida de festas e muito glamour.
O que mais gostava era do formato que a autora encontrou para apresentar cada episódio. Tudo que é vivenciado pelas quatro amigas é narrado pela Carrie, a personagem principal, através de crônicas que ela escreve para sua coluna no New York Times.
O que mais gostava era do formato que a autora encontrou para apresentar cada episódio. Tudo que é vivenciado pelas quatro amigas é narrado pela Carrie, a personagem principal, através de crônicas que ela escreve para sua coluna no New York Times.
Na hora em que vi isso pensei: esta é a profissão que eu queria pra mim. Conseguir que as pessoas se interessem pelas suas experiências pessoais já é o máximo. Ganhar dinheiro com isso então é um sonho, coisa de filme.
Assim vivia a minha pacata rotina ao tempo em que sonhava com aquele monte de historias pra contar. Depois disso muita água rolou e eu vim parar aqui. Não assisto mais TV, não dá tempo. Não deu nem para assistir o segundo filme da série que por sinal soube que e péssimo, uma pena.
Estou ocupada com tantas experiências que apesar de não serem sexuais nem tão badaladas, me dão um prazer incrível. Simples, como a de escrever aqui para vocês sobre o que faço e o que penso.
Isso, atenção com o que você sonha. Pode ser que esteja logo ali a uns dez passos no seu futuro. Este bloguito não é nenhuma coluna do NYT, mas pra mim está ótimo. Ah, e é vida real, rs.
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