Já
falei para vocês do meu amigo mago magnético branco? Ele também pode ser o cão
planetário branco, depende da época do ano de acordo com o calendário Maia. Ou
o Cau Trigo, o seu nome diante do "povo do livro", que é como ele
chama essa tribo aqui. Ele também é o grande lobo que habita a "toca do
lobo", nome dado ao espaço em que ele trabalha para "expressar a verdade do seu coração com afeto e
construindo pontes com os companheiros de destino". Essa é a sua missão e
é nesse lugar que ele nos oferece momentos e encontros
transformadores.
E para isso não
precisa muito. Ontem estive lá, ele me convidou para almoçar. É sempre uma
alegria estar perto dele. Começamos falando sobre o xadrez, ele é mestre em
xadrez. Também ensina Tai Chi Chuan na praia cedinho. Toca tambor, maraca e
canta para despertar nossos sentidos. Dá massagem ayurvedica e é um escritor
que não para de estudar, perceber, criar e escrever. Aliás, é o maior incentivador
e exemplo para que eu escreva o meu livro.
Para o almoço, ele me serviu arroz integral feito em uma panela de barro e pupunha, um fruto saboroso que, segundo ele, é tão nutritivo que bastam apenas três deles para os índios enfrentarem uma jornada inteira de caminhada. Detalhe, a pupunha foi ele mesmo que plantou em sua fazenda há quinze anos junto com o abacate e a banana da terra que o alimentou naquele dia.
Ele enfiou as pupunhas no arroz quente para que tudo ficasse na mesma temperatura, colocou em uma cuia, enfiou uma colher de pau e me entregou. Sentamos no chão para comer e, tenho que confessar, respirei fundo quando ele disse que não tinha colocado condimento algum na comida. A única coloração vinha do laranja forte da pupunha. Mas daí ele foi buscar o "sal de maras" do Peru (sim, não poderia ser um sal comum), que deixou tudo muito bom. Comemos enquanto falávamos de livros, de música, de astrologia, de minhocas e de relacionamentos.
Ah, e de cores. Ontem eu soube que segundo José Arguelles no livro "O encantamento do sonho", o vermelho inicia, o branco refina, o azul transforma e o amarelo amadurece. Adorei isso. Adoro o seu jeito de falar sem parar tentando compartilhar ao máximo tudo que sabe. Muitas vezes um assunto entra pelo meio do outro e eu deixo ele viajar antes de perguntar qual era a conclusão do primeiro. E com Cau eu descobri que nunca há conclusão, há sim celebração para fechamentos de ciclos e aberturas de outros. Cau vibra quando consegue dormir quatro horas em uma noite, ele diz que tem tanto a fazer e o tempo urge. Outro dia ele disse "- Por Deus como eu sou feliz! Não posso suportar isso sozinho! Tenho que compartilhar o que estou sentindo com os irmãos do caminho! Vivo o momento mais intenso da minha vida!! HO!"
HO Cau! Que privilégio partilhar a sua vida! Impossível não se contagiar com seu entusiasmo e a sua sensibilidade.
Hoje, em sua escrita das 4:49 da manhã, ele me presenteou com a letra da sua música preferida de Coco; "VER TENTE": "Não te entregues tão facilmente ao incipiente avanço daqueles que carecem de força. Pelo contrário, remote diariamente sua própria corrente pacientemente. Reinstale a vertente mansamente. Nutra-se dela! Não permitas que ninguém opaque o brilho do seu diamante! Enforque-se antes de pertencer à horda dos imitadores triunfantes!"
Para o almoço, ele me serviu arroz integral feito em uma panela de barro e pupunha, um fruto saboroso que, segundo ele, é tão nutritivo que bastam apenas três deles para os índios enfrentarem uma jornada inteira de caminhada. Detalhe, a pupunha foi ele mesmo que plantou em sua fazenda há quinze anos junto com o abacate e a banana da terra que o alimentou naquele dia.
Ele enfiou as pupunhas no arroz quente para que tudo ficasse na mesma temperatura, colocou em uma cuia, enfiou uma colher de pau e me entregou. Sentamos no chão para comer e, tenho que confessar, respirei fundo quando ele disse que não tinha colocado condimento algum na comida. A única coloração vinha do laranja forte da pupunha. Mas daí ele foi buscar o "sal de maras" do Peru (sim, não poderia ser um sal comum), que deixou tudo muito bom. Comemos enquanto falávamos de livros, de música, de astrologia, de minhocas e de relacionamentos.
Ah, e de cores. Ontem eu soube que segundo José Arguelles no livro "O encantamento do sonho", o vermelho inicia, o branco refina, o azul transforma e o amarelo amadurece. Adorei isso. Adoro o seu jeito de falar sem parar tentando compartilhar ao máximo tudo que sabe. Muitas vezes um assunto entra pelo meio do outro e eu deixo ele viajar antes de perguntar qual era a conclusão do primeiro. E com Cau eu descobri que nunca há conclusão, há sim celebração para fechamentos de ciclos e aberturas de outros. Cau vibra quando consegue dormir quatro horas em uma noite, ele diz que tem tanto a fazer e o tempo urge. Outro dia ele disse "- Por Deus como eu sou feliz! Não posso suportar isso sozinho! Tenho que compartilhar o que estou sentindo com os irmãos do caminho! Vivo o momento mais intenso da minha vida!! HO!"
HO Cau! Que privilégio partilhar a sua vida! Impossível não se contagiar com seu entusiasmo e a sua sensibilidade.
Hoje, em sua escrita das 4:49 da manhã, ele me presenteou com a letra da sua música preferida de Coco; "VER TENTE": "Não te entregues tão facilmente ao incipiente avanço daqueles que carecem de força. Pelo contrário, remote diariamente sua própria corrente pacientemente. Reinstale a vertente mansamente. Nutra-se dela! Não permitas que ninguém opaque o brilho do seu diamante! Enforque-se antes de pertencer à horda dos imitadores triunfantes!"
E no meio dessas linhas e de pelo menos uns trinta outros
assuntos, ele se desculpou pela falta de requinte do almoço. - Ora Cau, requinte para mim é ser de
verdade! - respondi. Pois sim! Se o que mais adoro nele é a sua
autenticidade! Pertencer aos imitadores triunfantes? Jamais!
Ontem ele me disse também que, segundo a sabedoria chinesa, o
melhor momento para se plantar uma árvore foi há 20 anos. O outro é agora. E
assim como Cau se alimenta hoje das pupunhas que plantou, acredito que cada um
tem os amigos que merece. Os que foram plantados e regados ao longo do caminho
e que sintonizam com aquilo em que você acredita. Que vibram na mesma
frequência. Que bom!!! Que honra para mim contar com a sua amizade, meu querido
mago magnético branco!!