28 julho 2011

Um AMOR maior


Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. 

E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; 
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; 

Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 
O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; 

Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; 
Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. 
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. 

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor. 
                                                                                                            1 Coríntios 13

Hoje eu encontrei isso (ou isso me encontrou) no meio do bombardeio de informações do facebook, postado por minha amiga e leitora Andréia. Deve ter sido a vigésima vez que li, fora os trechos na música do Legião Urbana que foi praticamente um hino da minha geração. Mas me arrebatou como se fosse a primeira. 
Esta para mim é disparado a passagem mais bonita da Bíblia.

Comecei a meditar em cada palavra. Meu pensamento percorreu vários caminhos. Eu fui até o fim e resolvi voltar para buscar vocês.

Separei o texto de acordo com cada um deles.

No primeiro me veio a Amy Winehouse e o seu vazio. Um exemplo em evidência de um tanto de tudo com nada de amor.

No segundo vesti uma carapucinha. Estou no meu mês de ações sociais, digamos assim. Deixei pra fazer pelo ano todo aqui porque acho que nos States ninguém precisa. Será? E sobre as doações de amor? Estão sendo feitas? Por aqui, por lá, por onde passar?

No terceiro me senti minúscula, toda encolhida na insignificância do meu estágio evolutivo ainda primitivo neste quesito.
No quarto continuei duvidando ser capaz de amar assim. 

Daí pensei nos filhos e me senti muito feliz porque eu amo.

No quinto, fui novamente avisada sobre o esclarecimento ou a grande chegada Dele.
Nesse momento me lembrei que Deus eo amor é uma coisa só. Que no momento em que atingirmos o amor em seu maior nível, tudo será revelado e assim estaremos face a face com Ele.

O último também me disse muito sobre o Deus em quem acredito. 
Que não espera por promessas de fé e sim por atitudes de amor.
É só o amor que conhece o que é verdade, como muito bem cantou o Renato Russo.



25 julho 2011

Carinho em forma de presente


Fiquei tão boba hoje quando eu vi que o bloguito bateu 20.000 acessos, já tem 60 seguidores e eu já tenho mais amigos no face do que a Val, a minha criadora.....

E eis que vou ao banheiro e me bato com elas, as minhas necessaires chiquíssimas personalizadas que a Vielka, a minha comadre queridíssima, me deu.
Olha só que cute cute:



Diga aí, estou bombando ou não? É, hoje eu estou me sentindo Incrível!!! Parece que quanto mais eu escrevo, mais eu gosto e mais eu colho frutos de carinho!!!

Muito obrigada a todos vocês que vêm aqui me ver, que vivem comigo alegrias, emoções e tantas trapalhadas. Vou repetir até o fim; isso só faz sentido porque vocês estão aí.

Tons of  love da sua,

IF.

24 julho 2011

Um amor INVENCÍVEL!


Como todas as mães, quero que os meus filhos tenham tudo de bom que eu tive e muito mais, que façam o que eu não pude fazer. Esta semana as duas menores foram para um super acampamento em São Paulo para passar uma semana.

Claro que me deu um aperto, foi a primeira vez que viajaram sozinhas. Mas o aperto já faz parte da minha vida, convive bem de pertinho, mas sempre estou conversando com ele para que sejamos gente boa um como outro. Quando contei pra minha mãe e para o meu irmão eles falaram: - Mas você vai ter coragem? E apertavam o meu aperto mais ainda.

Disse que sim, eu tenho. E ai deles, dos meus filhotes, se eu não tivesse. Ontem em Campos do Jordão o João, filho da xará, ao chegar ao parque pediu à mãe para patinar no gelo. Ela achou arriscado e pensou por meia hora até que ligou para o pai dele para perguntar se deveria ou não. Na hora pensei: eu não tenho isso. Seja para o que for, o que der certo e que não der, a responsabilidade é minha.

O João saiu ileso e lampreiro da patinação assim como as minhas filhas chegaram hoje sãs, salvas e Incrivelmente radiantes do acampamento.

Tanto que nem deram importância para o meu atraso, que deveu-se a um péssimo cálculo da hora que deveríamos sair de Campos, um engarrafamento na rodovia Presidente Dutra e a um grande um a zero que tomei do GPS ao me fazer sair do caminho da marginal e dar uma volta absurda. :(

Rapidamente eu e a xará buscamos soluções, ela saltou do carro para um táxi que estava na nossa frente e eu os segui, ao tempo que ligava para os monitores para explicar a situação. Mesmo com o táxi foi difícil chegar no lugar marcado. Até que chegamos na lateral do lugar, onde eu não via a entrada de carro. Resultado; larguei o carro de qualquer jeito e saí correndo em uma cena digna de filme IF para ver as meninas.

Cheguei tremendo, me deram água, nem os monitores nem as filhas entenderam o porquê daquela aflição toda.

Só eu sei. No meu PPII- Plano Perfeito Incrível Infalível- eu deveria chegar bem antes delas, disputar com as outras mães um ótimo lugar bem na frente da saída do ônibus e tirar muitas fotos delas chegando, das amigas e dos abraços. E não quarenta minutos depois, esbaforida, quase a última mãe da história.

Mas a vida não é perfeita. Eu não sou perfeita. E muito menos posso ser dois.
Esse é o meu mantra, rs.

Quando entrei no carro continei seguindo o taxi até o hotel e comecei a chorar calada, jogando fora a tensão. Até que as vozes delas começaram a soar mais alto do que a voz da minha culpa quando contaram sobre tudo de maravilhoso que fizeram, colocando umas fotos lindas na minha frente.

Fui voltando pro eixo aos poucos, quando percebi já estava no restaurante fazendo um brinde de sucos e agradecendo a Deus porque tudo deu certo. Está dando certo. Falei baixinho pra Ele que sim, eu estava vendo o quanto elas estavam felizes e muito obrigada!

Já me imploraram para voltar lá no ano que vem. -Vão sim, falei. E dessa vez vou planejar melhor, vou ter aprendido com essses erros novos. Também pode ser que eu cometa outros, é mesmo bem possível. Mas é a melhor forma de assumir que sou imperfeita, que sou apenas uma, mas que isso não nos impede de nada.

Que venha a temporada de 2012! Que venham todas as oportunidades para uma infância e uma vida feliz. Os deslizes fazem parte do precurso e eu me perdôo por eles. Sou falível pra caramba mas o meu amor é Incrível. Com ele não tem como não dar certo.


23 julho 2011

Uma IF metidinha em Sampa!


Ai gente me segura! Quando caio nessa vida de metidinha não quero mais voltar! Vim parar aqui como diz a minha xará querida no "crème de la crème", uma versão metidinha da expressão "na nata da nata", rs.

Há meses planejamos esta viagem, tudo culpa desse bloguito que não se cansa de me trazer novos amigos. Marcamos de nos encontrar em Sampa na terça-feira em um hotel em nada mais nada menos que a Oscar Freire fabulous street. Trouxe a minha mãezinha, que também tem todo perfil para aproveitar estas delícias.

Nesta primeira fase ficamos por lá, fomos a duas consultas médicas só pra ter um pretexto mais consistente, mas nós viemos fazer programa de mulherzinha mesmo. Ora com a Valéria, ora com a Conça e a Maíra, nós curtimos diversão do tipo mais frufru possível:

Passeamos em lojas que só de visitá-las já é uma experiência. Destaque para as lojas conceito como havaianas e melissa. A da valisere tem uma sala para cada tema; a básica, a divertida, a romântica e a sensual, com peças e decorações completamente diferentes. Em cada loja um cheiro e uma cara, é maravilhoso sentir, ver e entender a idéia, precisa nem comprar.

Sobre os restaurantes então nem se fala, difícil é decidir em qual ir. Em qualquer porta que se quiser entrar nesta área come-se muito bem. Optamos pelo Chackras, que vou nem falar, vou mostrar o link: http://www.chakras.com.br/ Estavam preparando um evento para a Yves Saint Laurent (deu uma vontade de jogar um "171" na promoter...) no Dorming restaurant, que é um espaço charmosérrimo onde as mesas são substituídas por camas, onde é servido um menu degustação, com direito a DJ e performances. Parece algo absurdamente caro né? Mas não, a opção de menu executivo para almoço é muito bacana, serve-se entrada, prato principal e sobremesa por R$30,00. Porções pequenas e muito bem decoradas em um ambiente lindo. E olha, quando estou em lugares assim, nem preciso comer muito. O que como com os olhos já me satisfaz, rs.

Tinha tempo que queria assistir o "Meia noite em Paris" do Woody Allen, mas deixei para fazê-lo em alto estilo; fomos para a sala VIP Cinemark do Shopping Cidade Jardim, onde curtimos o filme deitadas  chamando o garçon para comprar pipocas. Sobre o filme falo depois, só vou adiantar que AMEI! Vou escrever um post só para ele.

Ai ai... Ta bom? Tá não. Resolvi encarar mais um desafio Incrível, aluguei um carro, enfrentei o trânsito louco da marginal e subi a serra para Campos do Jordão. Aí amores, me dei né? A pessoa aqui já adaptada às estações de inverno californianas, se sentiu em casa. Ontem fez 8°C aqui.

Esse Brasil é mesmo um espetáculo. Sexta passada eu estava torrando na Praia do Forte e agora estou de cachecol e luva. Pena que o PIF não veio, iria enlouquecer. Lindos chalés, araucárias e pinheiros nas montanhas, lareiras em todos os lugares, arquitetura charmosa e decoração aconchegante. Hoje fomos almoçar na fazenda de framboesas Baronesa von Leithner, passear no Tarundú, o paraíso das crianças com várias opções de diversão e jantamos todos os tipos de fondue no Só Queijos. 

Tudo isso é bom mas não teria a menor graça se eu não tivesse as pessoas certas para compartilhar. Poder conversar por horas com a minha mãe linda, a Conça, a Maíra, a Xará eo super João (o filho dela, um cara nota dez) é Mastercard. Entre uma vitrine e outra, um gole de vinho e outro, um pedágio e outro na estrada, histórias de vida vão sendo reveladas, repensadas, com risos e algumas lágrimas regando amizades com muita alegria e amor.

E você aí está esperando o que? Arranja um programa a la metidinhas vai! E lembre-se de algo importante, fundamental, essencial e indispensável:

- ME CHAMEEEEE!!!!!!!!!!!!!!! kkkkkkkkkkk......... Garanto uma companhia Incrível. Sim, eu sei, um pouco atrapalhada, esquecendo uma coisinha aqui e perdendo um caminho alí...  Mas o que importa é a energia, não é mesmo? Alto astral e disposição, sensibilidade, reconhecimento e muita vontade de ver, viver e aprender. É o que me faz assim... FELIZ!... E me deixa metidinha pra caramba.

22 julho 2011

Collection of thoughts


Enquanto esteve no Brasil o Steve, o meu PIF, surpreendeu-se com a nossa cultura e os nossos encantos. Incentivei-o a escrever sobre estas percepções pois assim ficaria registrado. Hoje ele me enviou este texto e me encheu de alegria. Pedi permissão para compartilhá-lo com vocês e aqui está o primeiro post escrito pelo meu lord, a tampa loira da minha panela! Se precisar use o google tradutor e... enjoy it!  

The first time I met IF she asked me if I knew anything about Brazil?  A fair question and one that some of you asked me over the past few weeks.  To be honest, I’ve never been to South America and I was only familiar with the famous sites, film and songs of Rio.  We recently went to see the Disney movie “Rio” that paints the picture of the beauty as well as the socioeconomic issues.  My company has an office in Sao Paulo so I talk with my Brazillian counterpart a few times a year.  I was very curious to have my own perspective and was invited a few months ago by IF to learn more.   I finally arrived on July 1st with an open mind and heart.  This is a short collection of things that I learned during my visit to Brazil:

Family is First - Brazilians appreciate their family and it is common for sons/daughters to stay home until they are married or well into their adult lives.  They also have great respect and take care of their parents after they retire and become elderly.  Americans have the same beliefs but sometimes we send our 18 year old children to war, university or a career far from their family.  Sometimes they never return or live far away and you only see them during the holidays.  I think differently now and will hold on to my children at home as long as possible.


Brazil is Beautiful - I've traveled (North America, Central America & Europe) and when we reached the top of Morro da Urca I thought Rio was the most beautiful city in the world!  It was obvious that you could spend months getting lost in the sites of this city.  I will always remember our hotel on the beach where you could hear the waves crashing with views of Ipanema.  One of the best surprises was exploring the village of Santa Teresa enjoying Bohemian style restaurants, live jazz and walking through the streets.  The trip to Shangri-La was good for the soul.  A beautiful home in the countryside was just the place I needed for rest and relaxation.

Language barriers are tall and thick, but it was an adventure finding ways to tear them down.  Within days I was driving, shopping and had a membership to the fitness gym.  This was my first real integration within a foreign country.   It was a good lesson to feel like a minority and unable to speak the language. There were a few times I would sit at at dinner party without understanding any of the conversations.  It was fun to watch and try to interprete what everyone was talking about. 
I was impressed with how many people spoke English and their willingness to engage in conversation never leaving me out.
It’s custom to have a light breakfast wtih bread, papaya and homemade coffee.  Goodbye Starbucks. This will be my go to here in California.   I will miss a big lunch with salt steak, salad, rice, passion fruits and caipirinhas.  My new favorite meal is shrimp Moqueca with an ice cold chopp.

There was a lesson in sincerity that Brazilians have for their underprivileged children.  One day IF scheduled a time to drop off milk at a school in a poor area of Salvador.  This was an opportunity for me to experience some of real problems that exist in Brazil.  We were clearly in a dangerous village escorted by a school Director and bodyguard.  I remember seeing the worst unsanitary living conditions without plumbing or running water.   Upon our arrival it was rewarding to see how receptive the children were to our visit by signing songs and taking pictures.   This was not the only example. The following day I was invited to sit with IF at a planning meeting for Voluntarios de Coracao that is hosting an event July 30st to raise money for charity.  Again, I didn’t understand any of the conversation but enjoyed watching the interaction of the committee.  Good luck IF, Beth & Socorro!!  I’ve learned there are a lot of people out there, and they are living their own lives with their own problems. Think about yourself less. 

The best part of my visit was meeting IF’s friends and family.  Since my arrival I felt very welcomed by everyone.  It's amazing how quickly some of my Brazilian Facebook friends turned into real people.  Now my plane is boarding for Los Angeles and all good things must come to an end. I am much better for this experience so thank you!  I sincerely hope I make it back to Brazil, and soon.  Especially since I left such a big piece of my heart
there.


Written by Stephen Wesch, my love.

21 julho 2011

Confissões de amor no divã


De vez em quando eu até tento tirar uma onda de moderninha, do tipo "tô nem aí", mas não se engane, eu sou uma romântica dessas que se derrete com qualquer palhinha de afeto. E já me sinto dotada de um tipo de inteligência emocional de grande auto-estima, que faz com que eu só goste e  de quem gosta de mim. Não tenho a menor vocação para mulher de malandro, detesto os bonitões que se acham a última bolacha do pacote, que fazem jogo e acreditam que o desprezo faz parte da conquista. Definitivamente quanto mais sou amada, cuidada e valorizada, mais eu me apaixono.

Como vocês sabem o PIF veio me ver. Para um big test, foram dezessete dias de convivência no nível máximo, nós não nos desgrudamos para nada. Dormíamos e acordávamos na mesma hora, comíamos e malhávamos juntos, passeamos muito e conversamos sobre tudo o tempo inteiro. Acho até que meu inglês melhorou, rs. E resultado; tiramos dez e ficamos muito mais ligados do que antes.

Isso foi uma surpresa para os dois, que demos uma balançada nos últimos tempos. A minha saída de lá foi confusa, o meu cansaço e a minha dúvida se voltaria ou não para os EUA nos provocou stress e muita tensão. Houve um momento que quase joguei a toalha. Nesta fase ele comentou que procurou uma psicóloga e eu nem tive tempo de perguntar porquê.

Até que essa semana, em uma das nossas conversas tranquilas, ele me contou. Disse que foi para a terapia para saber o que fazer para não me perder. Que sabia de suas falhas, que não queria repetir os mesmos erros de outras relações e que queria dar cem por cento de si, para se acontecer de nos separarmos, que não seja por sua incompetência.

Ele nem se deu conta do que estava falando até que eu abracei com muita força. Foi uma das coisas mais lindas que já ouvi. Uma vontade verdadeira de ser melhor por amor. Reconhecimento das limitações que todos temos munida de atitude. Os olhinhos azuis de menino brilharam naquele homenzarrão quando ele percebeu o quanto me deixou feliz.

Afinal, quantos homens você conhece que iriam por livre e espontânea vontade buscar algo assim? Ontem eu estava conversando com a Conça, que além de ser uma amiga maravilhosa é uma psicóloga Incrível, que sempre me presenteia com papos sensíveis e inteligentes sobre tudo. Falávamos sobre o conflito do homem nesses tempos modernos, do quanto eles estão perdidos sem saber qual é o seu papel na relação a dois e na família.Que saíram da função de provedores para parceiros, de chefes para sócios, de ditadores para negociadores e de quem escolhe para quem é escolhido. Isso deve mesmo dar um tangolomango na cachola dos rapazes que ainda estão impregnados de tantos conceitos machistas. Daí queridinhos, nada melhor mesmo para ajudar a colocar as idéias em ordem do que uma ajuda profissional, como bem soube fazer o meu Lord PIF.

Eu sou uma fã incondicional da psicologia, amo participar e estudar sobre o assunto. Contei com ela desde o início dos meus tempos, a primeira vez que estive em uma tinha dez anos. Já passei pela psicanálise, dei algumas voltas nas terapias comportamentais, tentei terapia de casal, também já participei de grupos. Mas a linha que mais amo é a junguiana, melhor ainda se for com as minha amada  idolatrada salve salve Liana Netto. Ela já funcionou para mim diversas vezes como uma mão iluminada me puxando de uma areia movediça composta de medos e decepções. Com certeza é uma integrante de peso da equipe que me impulsiona para frente aqui na terra.

Por essas e outras achei lindo o que meu big love me disse. Ter alguém interessado em ser melhor para te conquistar é algo para mim extraortinário, e bota extra nisso.
É, acho que estou trilhando um caminho florido sem volta ao valorizar quem me ama, a reconhecer a felicidade nas pequenas grandes coisas e a perseverar na construção de relações saudáveis. Puxa... Que avanço hein IF? Parabéns pra você, pro loirão e palmas para a terapia.

11 julho 2011

De cortinas fechadas


Rio de Janeiro, julho de 2011. Três primas se encontram em situação inédita para pegar um táxi para a visita. Aliás, dois taxis porque Debbie levou o Steve dela e eu levei o meu.

Destino: Avenida Atlântica, Ed. Joanes, apto 501. Casa do tio avô de 82 anos. Já se sabia que o tio não estava mais lembrando muito bem das coisas e que muito menos se lembraria de nós, mas fomos mesmo assim.

Chegamos às 15:45, quinze minutos antes do combinado. Subimos o elevador antigo, todo revestido em mogno com aquela grade que se fecha antes da porta.

Socorro abre a porta. Foi quem atendeu ao telefone e combinou o horário, é quem toma conta do tio, já trabalha na casa há 19 anos. Pede para sentarmos e aguardamos que ele já estaria vindo.

Desde os primeiros passos o apartamento nos impressionou; primeiro pela escuridão. Mesmo estando em uma tarde de inverno, não poderia estar assim. Cortinas pesadas na cor ocre vedavam quase todas as janelas. Parecia um bloqueio. Chegamos mais perto para desvendar o mistério que já sabíamos; do lado de lá a exuberância do mar da praia de Copacabana.

Apartamento enorme, com grandes e antigos sofás, todas as madeiras muito escuras, tapetes por toda parte. Várias pilhas de jornais velhos dobrados no chão. Olhava para os lados, via as outras salas mas não tive a menor vontade chegar lá. Na parede quadros sombrios retratando personagens hora com dor, hora com medo, muitas vezes sem rosto. Esculturas com as mesmas expressões. Fiquei imaginando que seriam quadros muito caros e se caso eu pudesse escolher um, qual seria. Não consegui, não queria olhar nunca mais para nenhum deles, eles me assustavam. Foquei a atenção em dois vasinhos vermelhos na mesa de centro.

Digo para as primas: - Você vão ver que ele só vai aparecer às quatro em ponto. As primas riem. Rapidamente emendo em um comentário infame:

- Mas que coisa, todos falavam da Martha que casou com o Tio, que poderia ser por interesse sendo ela muito mais nova do que ele, acabou que ela morreu e ele está aí até hoje. Isso bem baixo para nenhum daqueles bois da cara preta nos quadros ouvir e depois irem correndo contar pra ele.

Dito e certo. As quatro em ponto chega o Tio Otávio, de camisa de manga comprida e casaco cinza, calça meia e sapatos pretos. A última vez que o vi eu tinha dez anos e acho que de lá para cá ele não mudou muita coisa. Comecei a pensar que de velho para mais velho nós não mudamos muito.

Ele chegou sorrindo e cumprimentando a todos mesmo sem ter a menor idéia de quem se tratava. Ficou logo impressionado com o tamanho do Steve, o marido da Debbie. Ao o apresentarmos como americano, ele ficou satisfeito em ter um assunto e começou a falar sobre a sua experiência nos EUA. Contou detalhes sobre a viagem que fez para lá na década de 50, sobre a segregação racial da época e suas experiências como um aventureiro.

No primeiro silêncio fiz questão de garantir o cumprimento da minha missão. Falei:
- Tio, Essa é a Debbie, filha da Heloisa, essa é a Isa, filha da Heliane e eu sou a Valéria, filha da Edilce,  nós somos netas da Stella, as nossas mães mandaram um abração pro senhor.

Ela tascou uma risada sem graça e disse: - Mas vocês cresceram demais sô! Em um jeito bem mineiro-simpático de dizer: ainda não tenho a melhor idéia!

Isa resolveu investir: Sou filha da Heliane e do Stoessel, que era seu amigo, o senhor gostava de tomar uns wiskinhos com ele... Ela fala e depois cochicha pra mim - Ele vai lembrar melhor do meu pai, ele gostava muito dele. E volta para o tio: - Hein, Stoessel, o senhor se lembra?

Ele diz: Ahhhh!!! E muda de assunto.

Nesse momento Socorro entra na sala e nos convida para um café na copa. Achei bem chique esse momento, certamente estamos perdendo muito dos encantos de antigamente. Já estou planejando um resgate, vou fazer com a próxima visita; conversar um ambiente com ela e depois ter alguém para nos convidar para uma mesa surpresa em outro lugar.

Na mesa do tio tinha café, leite, pães, manteiga, frios e bolo. Nesse momento senti muita saudade de minha avó (a irmã dele) e desejei ter a presença dela, da minha mãe e das minhas quatro tias.

O lanche estava ótimo, todos fizemos questão de provar uma coisinha mesmo tendo acabado de almoçar. Eu que não tomo café tomei quase a xícara toda. Mas para colocar o tom da vida como ela é, passamos todo o tempo ouvindo barulhos de reforma no apartamento vizinho. Comentei:

- Como é chato reforma né tio? Lá no meu prédio estamos na mesma.

- É, mas tem que fazer né uai? Eu me lembro resolvi comprar esse apartamento porque estava muito barato, mas estava acabado. Eu mexi nele todo, fiz uma reforma imensa. Me lembro que quando fui para a primeira reunião de condomínio cheguei já me apresentando: - Eu sou o barulhento!

Acho que foi a primeira e a única que ele fez, pensei. Eu precisaria derrubar esse e fazer outro para vir morar aqui. Isso pensando bem baixo e sorrindo para não deixar o pensamento escapar para o rosto.

O tio continuou falando de seu passado, com muito mais ênfase nas décadas de 50/60. Disse que muito quis sair de Belo Horizonte para estudar na escola de Belas Artes do Rio de Janeiro, mas que o seu irmão mais velho o repeliu dizendo que esse não era um curso de valor. Que ele teria sim que vir para a cidade para tomar conta de uma unidade do laboratório da família.

Assim ele fez e desde então passou a pintar sem técnica e só com sentimento todos aqueles quadros para mim do boi boi boi da cara preta.

Após o café, pedimos para tirar uma foto e ele prontamente disse sim, ajeitando o cabelo e ficando de pé para se posicionar entre as três filhas de quem já esqueceu e netas de quem já não se lembra.

Ao acabarmos o café o tio nos acompanhou à porta e no caminho acendeu uma luz, o que me deu uma enorme alegria. E assim, com mais claridade e com um abraço nos despedimos daquele tio simpático. Ele demonstrou ter gostado muito da nossa visita.

Agradecemos a Socorro pelo lanche e por cuidar tão bem dele, já que não há um filho ou um neto por perto. Não havia mais a mulher, nem nenhuma graça no passado recente.

Descemos o mais rápido possível o elevador de mogno e saímos quase saltitantes do prédio. Pela sensação de consciência tranqüila com a visita, por compartilharmos aquilo juntas, pelo ar puro daquele início de noite e por avistar todo aquele calçadão de Copacabana nos convidando a viver. 

08 julho 2011

Bem ali do lado

Pois bem, já se foram bares, restaurantes, belas praias e paisagens. Chegou a hora de colocar os pés no chão. Levei o Steve hoje para um programa que já tinha marcado, uma entrega de leite em pó em uma creche, a Casa da Luz que fica em Canabrava, um dos bairros de mais pobres da periferia de Salvador.

Até aí tudo bem, encontramos lá crianças sorridentes e limpinhas. Conheço dois dos quatro responsáveis pelo lugar, são profissionais liberais que não contam com ajuda dos orgãos públicos, eles bravamente matam um leão por dia para colocar a comida no prato de 100 crianças de 3 a 5 anos que passam o dia, onde estudam e fazem as refeições. Além disso eles entregam mingau e sopa para as famílias. Sem comentários. Eu me sinto uma ameba perto de gente assim. Estes são os meus heróis.

Hoje pela primeira vez resolvi aceitar o convite para descer a rua e ver de onde vem aquelas crianças. A Gal, coordenadora da creche, nos acompanhou, caso contrário poderia ser perigoso. Desci um barranco me equilibrando, estava entrando literalmente em um grande buraco. Fui me aproximando dos barracos. Dei de cara com várias crianças pequenas decalças e seminuas e outras com 15 e 16 anos com filhos no colo.

A Gal pede para uma das mulheres para que entremos. Ela diz que sim, escancarando a sua realidade na esperança de que possamos ajudá-la. A frente do barraco era delimitado com uma cerca de pedaços velhos de sobra de madeirite. Passamos por uma área aberta com forte mau cheiro onde vimos panelas, roupas penduradas, sucata e pedaços de brinquedo. Alí onde é feita a comida e também são feitas as necessidades. No chão de terra batida uma água escura escorria por todos os lados. No lado esquerdo do pequeno terreno mais tapumes, pedaços de telha e papelão se amontoavam para formar um cômodo. Uma cama, uma geladeira pequena completamente enferrujada com um prato com resto de sopa em cima. Tanto a geladeira como a pequena televisão eram ligadas por gambiarras malfeitas que atravessavam o lugar. No chão mais terra, mais lama e dois colchonetes finos estirados em cima de um papelão. Nesse lugar mora uma mãe, um pai e seis filhos.

Perguntei a mãe se ela recebia o bolsa escola, o programa do governo que beneficia as famílias por cada criança matriculada na escola. Ela disse que não, que tentou duas vezes e não conseguiu. Fui perguntando as outras mães nas outras casas e a resposta era a mesma. Seja por ignorância das pessoas que precisam, seja pela burocracia do programa, por falta de comunicação, de acesso, de interesse, de competência, de honestidade, ou do que for, o fato é que o benefício ainda não chega naquela invasão em Canabrava.

Me veio até uma idéia, acho que intermediar os que precisam com o que é oferecido seria de grande valia. São tantas as formas de ajudar...

As pessoas  de lá sobrevivem do grande lixão. Isso, eles catam o que eu e você descartamos. Eles vendem o que é possível para reciclagem. Os que podem trabalham na cooperativa. Outros juntam e vendem coisas para o ferro velho. E muitos catam para si.

Tentei disfarçar, sorrir e brincar com as crianças que pediam sem parar que Steve tirasse fotos delas. Mas tudo em mim embrulhava por dentro. Meu estômago, meu útero e meu coração.

Às vezes me chocava com fotos de crianças feridas em guerras ou desnutridas na África e ignorava a miséria do nosso lado. Eu só precisei de meia hora para chegar lá partindo do meu grande e confortável apartamento.

Você aí deve estar se perguntando: E o Steve, o que achou? Ficou impressionado. Com toda aquela pobreza e com as crianças, que ele achou as mais carinhosas que já viu. Tentei explicar a diferença entre carinhoso de ter muito carinho para dar e carinhoso por carência e pela falta de tudo.

Na nossa última conversa sobre voluntariado ele me disse que contribui com um orgão de proteção aos gofinhos.
GOLFINHOS, entenderam? Eu fiquei besta. Isso é algo surreal pra mim, como se fosse mesmo coisa de outro mundo. Gosto muito deles, dos golfinhos. Mas nunca imaginei doar algum dinheiro para salvá-los. Não com as nossas crianças nesta situação.

Hoje estou chorando com cada pedacinho de mim. Mas foi muito importante ter ido. Ainda vou levar meus filhos e acho que todos deveriam ir. Temos que viver, trabalhar, pensar e dormir com conhecimento da existência da invasão de Canabrava. Para sair desse estado de alienação, letargia e demência. Para transformarmos o futuro, seja da forma que for e tirarmos os nossos irmãos de lá.

Sem dúvidas, atravessar aquela barreira de tapumes velhos foi uma das piores experiências que já tive, mas que ao contrário das outras, não devo esquecer.



04 julho 2011

Welcome to my Brasil, Love!


Ok, existe algo muito melhor do que ver um brasileiro chegar e ficar de queixo caído com os EUA. Ver o meu Californian boy chegar pela primeira vez ao Brasil. Especialmente nesse para sempre lindo Rio de Janeiro.

Eu, Debbie e Steve (o marido de Debbie é xará dele) chegamos de Salvador no mesmo horário no Galeão e pegamos um taxi juntos para um hotel em Ipanema.

Mesmo após uma viagem tão longa, o meu Steve estava eufórico, olhando e querendo tudo. Depois de um breve e intenso momento no quarto (kkk... receita IF para esquentar, ou melhor, para ferver as coisas: passar 25 dias em continentes diferentes!) já era noite. De repente chega no hotel a minha amada prima Isa, que nos acompanhou em um delicioso passeio pelo Leblon em uma fresca e animada noite de sábado.

Primeiro paramos no bar Devassa, tomamos chopp, comemos linguiça frita na cachaça com cebolas, anéis de lula, pasteizinhos com recheios variados, bolinhos de bacalhau, mandioca e picanha fatiada com vinagrete e farofa. Depois andamos até a Pizzaria Guanabara e pedimos mais chopinhos e pizza de marguerita e calabresa, que os dois Steves concordaram ao dizer que foi a melhor que já comeram.

Aliás, para tudo que o loirão provava ele fazia:

- HUM! E parava para mastigar e tentar entender, como o bom cozinheiro que é, do que aquilo era feito. E a cada HUM! nós vibrávamos, especialmente o grande Steve (o da Debbie) que está encerrando a sua viagem, na qual teve a mesma experiência e sensações.

No dia seguinte pela manhã saímos correndo, andando, conversando e admirando esse povo tão bonito até Copacabana. A rua fica fechada o domingo inteiro para o lazer, é um passeio imperdível. Na volta, no café da manhã, mais degustações e alegria. Ele adorou o mamão papaya e o pedaço de goiabada com queijo que coloquei em sua boca dizendo que aqui é chamado Romeu e Julieta.




Fomos para o Pão de Açúcar. Ao chegarmos no topo do Morro da Urca ele tirou dezenas de fotos e disse que nunca viu uma cidade tão bonita. E olha que estava nublado!



Pegamos um táxi. No caminho Steve olhou para os apartamentos e disse que moraria fácil aqui. Por alguns segundos senti no ar uma pitada de inveja. Estaria o loirão se escalando??? Hahahahh.... Daqui a pouco vai querer casar só pra pegar a cidadania!!!!

Fomos para o centro para pegar o bondinho que vai para Santa Tereza. Ficamos quase duas horas de espera na fila, mas nada tirava nossa alegria, tudo era motivo de brincadeira. Eu e Debbie ficávamos na fila enquanto os dois gringos iam fazer mímica para comprar cerveja no isopor do malandro ambulante, que rapidinho entendia tudo.

Valeu a pena cada minuto de espera, Sta Tereza é a minha cara. Fomos almoçar no Sobrenatural, lugar de nome, ambiente e comida bacanas. Pedimos surubim ao molho de coco com batatas e banana, arroz de brócolis com amêndoas, moqueca de camarão e farofa. Cerveja Original com véu de noiva, (como dizia meu pai, quando ela fica coberta de gelo) e caipirinhas!

Saímos em êxtase, já de noite, achamos uma portinha com uma mulher vendendo doces. Peguei um brigadeiro, um de côco e um casadinho enquanto o meu loirão já se sentindo "o carioca", arriscava um: Cerrrvedja porrr favorrr!, enrolando a língua nos erres.

E daí mais um bar, mais caipirinhas e mais elogios. Foi amor a primeira vista! Senti como se o valor do meu passe tivesse aumentado de repente em 800%. Ele não cansava de dizer sobre a hospitalidade das pessoas, a beleza da cidade e o sabor Incrível da comida.

Fiquei encantada ao ver essa reação, parece que o Rio superou as expectativas dele mesmo com tudo que eu já tinha dito. Ou talvez eu não tenha dito o bastante, talvez isso tenha ficado tão comum para mim que eu tenha perdido a dimensão do que somos e temos. Precisava vir um homem de San Francisco (que por acaso é uma cidade linda também) com bom gosto, muita vibração, coração e olhos bem abertos para me colocar no lugar. No meu lugar de brasileira. Explodindo de orgulho.

01 julho 2011

Por uma Incrível razão



Você aí deve conhecer alguém expert no quesito "atração de amigos." Uma pessoa extrovertida, generosa e carismática, que além de fazer novas amizades, faz com que seus amigos virem amigos uns dos outros. A Maria do Socorro, a querida Help, é assim. Além de ser uma grande amiga, ainda me presenteou com uma turma pra lá de Incrível.

Imagine o que acontece quando acontece alguma coisa com alguém assim. Em 2006, essa queridíssima teve uma complicação cardiológica e nos deu um grande susto. Dizem que foi stress, genética e coisa e tal, mas eu tenho lá as minhas dúvidas. Eu acho que foi amor demais. Nunca vi alguém tão apaixonada pela vida e pelos amigos.

Mas graças a Deus ela se recuperou e foi além, ela tirou várias lições desta experiência e compartilhou-as conosco. Ela achou que não estava pronta para ir para o lado de lá naquele momento. Que teria ido sem realizar algumas coisas muito importantes, entre elas conhecer alguns lugares e fazer algo para retribuir ao mundo tudo que recebeu.

Resolveu fazer uma festa para arrecadar donativos. Eu e alguns amigos mais próximos doamos o seu peso em alimentos, o que é uma quantidade considerável tratando-se de um mulherão de 1m e 76. A festa, lógico, foi um sucesso. De energia e de muito bom gosto, Help é uma virginiana dessas que só entra em algo pra fazer bem feito. A fórmula tornou-se infalível, uma oportunidade de celebrar com amigos e ainda fazer o bem com isso.

Dessa festa vieram outras, sempre em duas etapas; A primeira com o evento e a segunda com a doação, onde temos a oportunidade de visitar as instituições e oferecer além da comida  a atenção, que é o alimento da alma.


Em uma entrega à APAE, onde fui parar em uma roda de capoeira.


Mas não para as almas dos outros, que fique claro. E sim para as nossas. Certamente estamos fazendo o bem para nós mesmos pois isso dá um prazer indescritível.

E assim natural e incrivelmente foi sendo criado o grupo "Voluntários de Coração", nome com duplo significado, além de nos lembrar do coração da fofa que provocou tudo isso, destaca a nossa melhor parte, a fonte do amor.

A marca foi criada pelo super artista plásico e amigo Eliezer Nobre, que é conselheiro do grupo e responsável pela parte visual das coisas, como não poderia deixar de ser.


Quem tem amigos tem tudo. Logo ela nomeou a sua diretoria, da qual orgulhosamente faço parte com os queridíssimos Jorge, Lara, Virna, Alice, Mônica e a xará Valéria. Era para supostamente dividirmos o trabalho, mas a minha consciência me manda dizer que a minha participação é algo em torno de 1%. E mesmo assim ela não me demite, imagine que na última feijoada eu nem fui pois estava nos States e mesmo assim fui lembrada e ganhei até presente.

Mas esse ano eu estou colada sem mexer em nada como diz a parceira voluntária xará. Estamos preparando para o dia 30/07 a nossa terceira feijoada e quem puder ir vai sentir tudo isso e muito mais. E vai encontrá-la lá iluminada e iluminando como um raio de sol, com um sorriso imenso e com um coração maior ainda.



"Sei que o meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele o oceano seria menor."   
                                                                                                                                        Madre Teresa de Calcutá

Essa foi uma das frases que ela mandou para o nosso grupo no facebook. É queridíssima, com certeza o mundo seria muito melhor se tivesse mais gotas de Help.