Martha Medeiros comentou ontem em seu blog que a experiência mais moderna que ela teve em sua última viagem a NY foi presenciar o crescente aumento de empregos com mão-de-obra qualificada sem restrição de idade.
Esse assunto já estava na minha lista, é impressionante a qualidade de vida da moçada daqui com mais de 60.
Primeiro quesito: Respeito. Todos seguram a porta para eles, deixam passar na frente, esperam atravessar a rua. Estas e outras grandes pequenas coisas já estão ligadas no automático por aqui.
Segundo: Oportunidades. Como a Martha, sou atendida o tempo todo por eles em lojas, parques e instituições. A maioria está na ativa e o seu atendimento costuma ser bem mais cordial que o da garotada. Parece que eles tem mais satisfação com o que fazem, são bem mais atenciosos.
Terceiro: Acesso. Todos os lugares públicos reservam as melhores vagas para eles, que dirigem até altas horas para todos os lados.
Por coincidência a aula ontem de psicologia foi sobre sexo nesta faixa etária, não há limite de idade.
A academia está cheia de gente de setenta, oitenta, noventa. Acho que é um dos points. Tem os clubes de dança, nos restaurantes encontramos menus com preços especiais só para eles. Sempre vejo mesas grandes de casais, todos arrumados, tomando uma, falando sobre a semana e o trabalho.
Como diz a Martha:
"-Está aí uma visão de mundo futurista. Não existe mais a velhice computada pela data de nascimento, e sim a velhice de espírito."
Que bom que este futuro mais inclusivo está aí, é importante abrir a mente já porque logo logo vamos estar ocupando este espaço. Novíssimos de espírito, eu espero. É só não perder o fio da meada e não deixar a dureza da vida enferrujar os nossos sonhos. Acreditar que é possível ser feliz e pleno em qualquer idade. Já que pagamos tão caro o ingresso, vamos aproveitar a festa até o último minuto.
Como o mundo em geral deveria sem assim,não é mesmo???
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