Nesses últimos meses enquanto me debatia em uma crise vocacional retardada numa busca de saber em que trabalhar enquanto me conformo que não sou boa o bastante para ser uma escritora (cinco sessões de terapia em uma frase) me lancei a um desafio:
Correr
uma meia maratona. 21 quilômetros pela praia, saindo do Farol de Itapuã e
chegando ao Farol da Barra.
E
consegui, realizei tal façanha no domingo passado, algo Incrível para quem não
corria mais que 5 km até três meses atrás. Para quem gosta de números e resultado, o meu percentual de
gordura corporal passou de 18 para 13% em três meses, com três kg a menos mesmo
adquirindo mais massa magra.
Maravilha
não é? Sem lipo, sem mágica e sem remédio. Programa suor e saúde total, com quatro treinos de corrida, dois de musculação e dois de natação por semana. É, para ser atleta é preciso ter fôlego e tempo.
Mas emagrecer não foi o principal benefício e aqui estou para abrir para vocês o meu balanço particular desta experiência.
Mas emagrecer não foi o principal benefício e aqui estou para abrir para vocês o meu balanço particular desta experiência.
Na época em que trabalhava com RH, usei muito a frase de Goethe: "Trate as pessoas como se elas fossem o que poderiam ser e você as ajudará a se tornarem aquilo que são capazes de ser."
É impressionante o poder que tem uma pessoa de te influenciar quando ela acredita em você. O Rafael Seara foi o primeiro que disse que eu poderia correr. Treinador dos bons, conhecia o meu limite bem mais do que eu. E qual é o meu limite? Venci o primeiro quilômetro, depois consegui correr 5, 8, 10, 14, 18 até chegar nos 21. E até onde posso ir se quiser? Isso me faz pensar no quanto podemos influenciar nossos filhos, equipes e pessoas próximas para alcançar objetivos, quaisquer que eles sejam.
É impressionante o poder que tem uma pessoa de te influenciar quando ela acredita em você. O Rafael Seara foi o primeiro que disse que eu poderia correr. Treinador dos bons, conhecia o meu limite bem mais do que eu. E qual é o meu limite? Venci o primeiro quilômetro, depois consegui correr 5, 8, 10, 14, 18 até chegar nos 21. E até onde posso ir se quiser? Isso me faz pensar no quanto podemos influenciar nossos filhos, equipes e pessoas próximas para alcançar objetivos, quaisquer que eles sejam.
Me
lembrava a todo instante de um pressuposto de programação neuro-linguística, de
que todos nós temos todos os recursos necessários para realizar o que quisermos.
Se alguém consegue, você também pode. E lá estava a IF, entre tropeços, dores e
cansaço no meio de muitos atletas, modelando pessoas-meta para conseguir
resultados próximos. Escolhia uma e pensava: Se treino como ela, como saudável como ela, sou mulher e a mesma idade, tenho duas pernas também, porque
não posso fazer igual? Ou pelo menos bem melhor do que fazia? E jogava a
âncora! E pernas pra que te quero para chegar junto!
E
assim me descobri competitiva. E perseverante. Passei por cima de
convites, drinks, festas e comidinhas tentadoras, fui treinar na chuva, no sol
de rachar, nadei na piscina gelada de manhã cedo. Deixei de viajar e prezei o
sono mais do que nunca. Meus mantras motivacionais não eram nada tranquilos: -
Faca na caveira! Guerra na selva! Faca nos dentes! Daí pra pior.
E
sem tirar a faca dos dentes ia treinar mesmo com sono, cansada ou tristinha. E
lógico, tudo ia pro espaço quando começava a suar o top. Essa onda vicia mesmo!
Dá um barato... Serotonina, endorfina, dopamina e alegria de estar mais fina, rs. Hoje eu
já adoro colocar a roupa de malhar, amo o astral da academia, ver a piscina
brilhando, as pessoas correndo na rua passando por mim, exalando saúde!

Isso, uma campeã!!! Bjs incríveis.
ResponderExcluirNossa, Val! Voce me deixou tao inspirada! Obrigada amiga! E que voce continue a acreditar cada vez mais em seu potencial, assim como nos(seus amigos) acreditamos! Valeu Valzinha! Voce e uma vencedora e tanto!!!
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