28 outubro 2011

Era uma vez....



Eu nem sabia quem eu era.
Era uma vez....
Eu nem tinha que saber que eu tinha que nascer.
Tinha?
Não sabia.
Juro.
Mas....nasci
Por mim, juro, teria ficado por lá.
Como tive que vir.... vim.
Logo soube que a melhor amiga da minha mãe ia ter uma filha.
Ou seja, NOSSOS DESTINOS FORAM TRAÇADOS NA MATERNIDADE.
Minha mãe que é amiga da mãe dela, vibrou.
Minha avó que era amiga da avó dela, vibrou.
E eu, que nem sabia onde iríamos parar, vibrei também.
Crescemos
Desde então, viramos cúmplices.
Cúmplices das nossas próprias escolhas.
Fui pela rua A.
Ela foi pela rua B.
E, pela graça de Deus, nos encontramos na rua C.
Hoje seguimos juntas.
Avante.
Em frente.
Devo a ela muitos dos meus preciosos minutos.
Peço perdão, pelas furadas.
Por que ela sabe que eu sou exagerada.
No que falo, penso e sinto.
Nessa vida louca, essa amizade foi uma das coisas mais sinceras encontrei.
Amo essa pessoa, incrivelmente falível, infinito.
E se me perguntarem o que quero ser quando crescer:
Amiga, quero ser parecida com você.
Você existe.
E por isso,
SOU FELIZ E CANTO....
Syl


Syl Orenstein é amiga de terceira geração como ela disse. Multi talentosa, além de tantas coisas escreve o delicioso blog: Aqui entre nós...

Uma aventura em São Paulo

Nem sei como começar, mas vamos lá...


Minha filha descobriu que o Justin Bieber viria ao Brasil, muito eufórica ela fala comigo que deseja ir ao show, sendo que, só aconteceriam shows em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre... (Nós moramos em Salvador / Ba) 
Começou o dilema...
Eu, como sempre, dei a maior força para que ela acompanhasse seu ídolo, porém dessa vez estava sem dinheiro e desempregada. Aff!

A mesma muito esperta, chega até o pai e diz: 
- “Pai, não quero festa de 14 e 15 anos, quero de presente, ir ao Show do Justin que vai acontecer no Brasil!” O pai pergunta: Onde será o show? Ela explica tudo direitinho a ele, e para sua surpresa, ele diz: Vamos ver! (Esse vamos ver quer dizer: você vai!)
Daí começa toda uma expectativa. Compramos os ingressos pela internet (show em São Paulo) que significa mais expectativas, só que dessa vez é para que cheguem logo os ingressos até o dia do show (08/10/2011). No último dia do prazo para entrega dos ingressos, os tão desejados chegaram! Êêê¡¡¡¡ Só alegria!

Como nunca tínhamos ido a São Paulo e nem andado de avião, mais expectativas. Tanta falta de experiência custou caro. Compramos as passagens em cima da hora, mais caras e ainda tivemos que dormir no aeroporto na volta por conta da hora do vôo, que por sua vez atrasou... (Risos)

Na chegada do estádio do Morumbi muita confusão! Filas quilométricas para entrar (detalhe, chegamos bem na hora que abriram os portões). Corre daqui, corre dali, sobe, desce e nada de encontrar o final da fila. Finalmente encontramos! A filha filmando tudo, é claro!!!

Uma paulista olha pra nossa cara e diz: “Caramba vocês vieram da Bahia só para verem o Show! Vão ficar em que Hotel?” Respondi: “Sim, saímos do aeroporto direto pro Morumbi e voltaremos direto pra lá”, ainda com entusiasmo na voz. Quando ela me pergunta: “Não vai conhecer a 25 de Março?” Meu semblante caiu, é o meu sonho de consumo, comprar e comprar ali. Pensei “tudo bem!” Logo respondi: “terá uma próxima vez” completei cheia de pose, “dessa vez é só o show, e estamos felizes!” Ai ai...

Pegamos o clima bom, sol forte, parecia que estávamos em casa. Muitos cambistas vendendo de tudo, inclusive capas de chuva, e eu em pensamento “que loucos com tanta coisa para venderem, e eles vendem capa de chuva!” Quando menos esperávamos caiu "aquela" chuva. Voltei a mim e comprei capas de chuva para nos protegermos, mas não arredamos o pé de lá. 

A filha só queria assistir ao show do Bieber. Depois de esperar quase 7h:30min em baixo de sol forte e muita chuva, o garoto resolve entrar. 

Gritos histéricos não faltaram, eu segurando uma bolsa, uma frasqueira de mão e uma câmera, na incumbência de fotografar e ainda filmar... (Risos) Percebi que o cartão de memória da câmera tinha lotado, pensei ”que droga, bem na hora do menino!”, como sou muito prevenida tinha outro na bolsa, que também estava lotado (que prevenida hem?), sai apagando o que podia com muita pressa, mas, não apaguei o suficiente, poucas foram às fotos do garoto, e apenas um único vídeo.

Mas de uma coisa eu sei, as lembranças ficarão pra sempre na memória da filha e a aventura como experiência para a próxima. 
Nunca vai passar pela cabeça daquele garoto (Justin) o quanto nós nos esforçamos para chegarmos até ali, mas tudo certo. Isso é coisa de fã (BELIEBER) é como ela se titula, e principalmente de uma mãe apaixonada pela filha.    


By Andréia Ferreira. Amiga e leitora Incrível que certa vez me de deu a honra de trabalhar comigo quando tive loja.

26 outubro 2011

Voilá!


Nunca, nem por um minuto, eu pude imaginar que iria gostar tanto de estar em uma sala de aula.

Pra começar eu amo a posição de estudante. Acho um previlégio. Ficar lá parada só recebendo informações interessantes de quem se preparou durante muitos anos para estar ali destrinchando as melhores idéias para você.

Depois pela experiência de fazer parte de um grupo maduro e que sabe o que quer. Há muita satisfação no ar e bagagem também, eles fazem perguntas inteligentes e dão respostas melhores ainda.

Eu não falo muito. Aliás eu não falo quase nada. Eu OUÇO.  Tento estar ligada o tempo inteiro, pois uma frase que eu perco compromete a minha compreensão.

Os coleguinhas estão trazendo os textos para que eu possa acompanhar, mas mesmo assim é difícil, a maioria deles é tem o vocabulário muito elaborado para o meu inglês IF. Ai como eu queria entender tudo para poder comentar!

O processo é o seguinte; a professora fala sobre um dos aspectos que compõem um livro como origem e medos do personagem, a sua porção sombra e a sua porção luz, visão do antagonista, o conflito, etc. Daí ela faz uma pergunta para cada um para ser respondida em quatro páginas na voz do personagem aprofundando naquele tema para serem lidas na semana seguinte.

Daí vai a IF escrever em português, traduzir na melhor maneira possível e depois dar para uma querida cobaia americana corrigir. Além de erros de ortografia e gramática, é preciso consertar expressões que uso em português e que não fazem o menor sentido aqui.

Nas duas primeiras vezes eu passei para o PIF que se empolgou, passou três horas pra me mandar o texto de volta, estava era se esmerando para que não ficasse uma vírgula fora do lugar. Depois ele me disse que mostrou até pro amigo e que ele mal podia esperar pra ver o próximo. Um fofo, esse meu boyfriend.

O texto dessa semana eu enviei pra Michelle, a minha priminha Incrível que me respondeu em vinte minutos com tudo marcado e grifado, coisa de profissional. E a parte um comentário assim:

BEAUTIFUL!! It gave me goosebumps :) I loved it! You are so gifted, Val. 

O que seria de mim sem eles? Pensei. Mas isso é arriscado, pensei de novo, já quase saindo fumaça. Se por um lado o incentivo de quem gosta da gente é fundamental e impulsionador, por outro tem créditos limitados. Difícil é agradar quem não te conhece.

Pois bem, hora da prova. Desta vez  fui a décima oitava a se apresentar, faltando meia hora para acabar a aula, todo mundo já cansado, pois mesmo sendo muito boas, mesmo assim são dezoito histórias às dez da noite, imaginem.

Tive a idéia de pedir à Samantha, uma linda e talentosa escritora, para ler para mim. Estava aflita, normal. Não levantei os olhos para ver a expressão de ninguém, estava com muita vergonha do meu romance IF diante de tantas histórias de peso.

Mas usando desta ultra apurada sensibilidade que Deus me deu percebi um silêncio diferente. E aquele texto em inglês saindo da voz de Samantha me pareceu realmente bom. Depois daquele tempo torturante de cinco páginas (sim, eu escrevi um bocadinho mais) eu vi, eu vi! Olhos brilhando e sorrisos! Eu juro! Mesmo de uns que são bem sisudos! Naquele momento eu acreditei; Yes! O que eu escrevo é ouvível!

A professora disse: Voilá! Tem uma grande escritora aí! Parabéns Valeria! 
Aquele foi um dos momentos que quero guardar na minha pasta de melhores memórias. 

Depois dela alguns colegas também falaram, e lá fui eu compactar os elogios dizendo:
- Que bom que consegui passar o meu sentimento, até então ele só falava português.
- Você escreve muito bem mesmo em inglês! Uma disse, séria.
Aí já é por conta de Michelle, pensei, tentando mais uma vez sabotar meu elogio.
No segundo seguinte corrigi meu pensamento baixo astral; Não! Ela consertou alguns erros de inglês mas as palavras saíram de mim! E agradou!
A linguagem do amor é universal! Voilá IF, aceita!!!!

Não por acaso dessa vez escrevi sobre o momento em que a personagem sai de um estado de tristeza profundo e começa a despertar para renascer. Tema esse que modéstias agora todas a parte, eu sou PHD. Posso escrever dez livros sobre isso, para uma phoenix só me falta as penas coloridas.


Então isso quer dizer que se você sabe o que quer, ama fazer isso, tem a oportunidade de aprender algumas técnicas, usa um tema que você domina e dedica todo o seu coração as coisas funcionam? Será que é assim que os sonhos acontecem?

Então a cada dia dou mais um passo em direção ao meu. Observando, pensando, escrevendo. Tudo vai estar lá. Isso aqui vai estar lá. A IF, eu vou estar lá, usando alguns personagens para contar sobre dores e aprendizados, sobre a aventura de morar em outro país, sobre todos os papéis que vivo e muitas, várias experiências Incríveis como esta da aula de ontem que me provam a todo instante que a vida vale muito a pena.

23 outubro 2011

Oito e meia da madrugada



Eu não estou pensando com clareza. A noite foi movimentada aqui em casa hoje, ou ontem, porque eu me recuso a acreditar que hoje já é amanhã e eu nem dormi. Acordei atordoada com o barulho do show de Lady Gaga as 3 da manhã, que o marido resolveu assistir tomando umas e com o som, Bose - diga-se de passagem - no 10. Toda a tecnologia de ponta da Bose me colocando direto no Madison Square Garden onde Lady Gaga fazia sua performance. 

Uma hora e meia depois o marido resolveu ir dormir, eu já não consegui mais. Essa foi uma daquelas madrugadas que eu me dou conta da burrice que fiz e da enrascada que me meti. Pra que fui largar o emprego e mudar de cidade? Fui eu quem decidiu isso? Fui, fui eu mesma. Derrubei um castelo de areia que já tava bem adiantado, cansei daquela brincadeira e queria outra. Acho que tô cansando desta também, qual será a próxima? Não tenho a menor idéia ainda, o pior é isso. Acho que esta brincadeira não acabou ainda e não tenho certeza se quero ficar pra ver o fim. E agora?

Desci pra comer alguma coisa, ler um pouco e ver se o sono voltava. Chega o filho mais velho da rua; 5:30 da manhã. O que é que esse menino tanto faz na rua? Penso o pior e tento ser mais otimista, não tenho foras pra brigar e não digo nada. Pode ficar parecendo que nem me importo mas não é isso. Eu só quero o melhor pra ele. Que se torne a melhor versão dele mesmo que possa existir. Tento estar sempre por perto pra quando eles precisarem de ajuda, de carinho, de conselho, de um empurrãozinho, será que eles sabem disso?

7:00 é o filho mais novo que aparece,  já tomou banho e tá indo pra escola. Aula de recuperação de física no sábado pela manhã. Eu queria ser como ele. Sempre tão positivo, organizado, sensato e pontual, onde foi que esse menino aprendeu isso? Já nasceu sabendo.

Eu sou feliz, eu sei. Só não estou feliz agora, mas vou melhorar. Talvez amanhã, talvez ainda hoje depois que eu acordar.



By Claudia Teixeira, uma mulher pra lá de Incrível.
Administradora, prima, leitora e parceira na blogosfera com o Metidinhas.

21 outubro 2011

Choro de amor de mãe


De vez em quando eu choro dilúvios,  já disse.  Outro dia meu filho me perguntou: Por que você está chorando? Eu disse; Nada, é choro de amor de mãe. E continuei tirando as roupas da máquina.

É normal pra gente.
Choramos do dia que sabemos que estamos grávidas até o nosso último dia na terra.
Talvez choremos do céu também.
Choramos no parto, choramos nos primeiros dias da amamentação.
Choramos de madrugada com as cólicas, choramos com aquela vacina que dói.
Choramos quando o médico diz que ele vai ter que passar a noite no hospital.
Choramos ao deixá-los nos primeiros dias na escola.
Choramos em entregas de boletins, choramos quando um outro menino bate nele, choramos quando a professora nos chama por qualquer razão.
Choramos quando ele leva um fora da menina que ele gosta.
Choramos quando um filho briga com o outro.
Choramos quando os punimos, choramos para educá-los.
Choramos na despedida da quarta série, choramos quando precisamos nos afastar.
Choramos porque nunca nos achamos suficientemente boas.
Choramos quando eles sentem a falta do pai.
Choramos quando elas ficam menstruadas.
Choramos quando eles nos respondem com voz mais grossa.
Choramos quando ouvimos o que não queremos.
Choramos quando eles demoram de chegar a noite.
Choramos quando eles perdem no vestibular, choramos quando eles não sabem o que querem fazer.
Choramos quando eles são passados para trás.
Choramos quando eles fazem as escolhas erradas.
Choramos muito quando eles saem de casa.
Choramos quando eles se casam.
Daí choramos quando eles tem filhos e começam a chorar por tudo que choramos com eles.
Choramos quando eles choram.

E por que cargas d'água então os trazemos?

Porque eles nos confiam a vida.
Porque eles dormem com a certeza de que tudo estará bem.
Porque eles nos sorriem sorrisos banguelas.
Porque não querem sair do nosso colo para ninguém.
Porque eles nos chamam de Mamãe.
Porque eles fazem desenhos com declarações de amor e cantam músicas apaixonadas nos dias das mães.
Porque eles nos abraçam quando acordam e vêem que estamos do lado.
Porque por um tempo você é a pessoa mais bacana, mais esperta e mais bonita do mundo.
Porque os olhos deles brilham quando fazemos qualquer coisa.
Porque eles são perfumados, são macios, são lindos, todos eles.
Porque eles nos tornam melhores e mais fortes.
Porque é inexplicável a alegria com que eles enchem os nossos dias.

E tudo isso em algum momento precisa se processar em lágrimas.
É impossível suportar,  é inútil conter.
Por isso nunca existiu e nem vai existir uma mãe que consiga não chorar um amor tão grande assim.


20 outubro 2011

45 lições de vida

Li isso hoje a achei que valeria a pena colocar no blog para de vez em quando eu dar mais uma olhadinha:


 Regina Brett, com apenas 90 anos de idade, assina uma coluna no The Plain Dealer em Cleveland, Ohio.
"Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais solicitada que eu já escrevi."
“Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna mais uma vez: 


1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno .
3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.
4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.
5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.
6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.
7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.
8. Pode ficar bravo com Deus. Ele suporta isso.
9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.
11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.
12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.
14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos Mas não se preocupe; Deus nunca pisca.
16. Respire fundo. Isso acalma a mente.
17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.
18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.
19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.
20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.
21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.
23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..
26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras 'Em cinco anos, isto importará?'
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todo mundo.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo..
31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.
32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.
33. Acredite em milagres.
34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.
35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.
36. Envelhecer ganha da alternativa -- morrer jovem.
37. Suas crianças têm apenas uma infância.
]38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.
39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.
40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.
41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42. O melhor ainda está por vir.
43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.
44. Produza!
45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.”


19 outubro 2011

- I'm sorry!



- Are you? Não perguntei, mas tive vontade,  ao ouvir isso de uma moça depois de bater a cabeça por minha única culpa e broquice nos cabides do vestuário da yoga.

Acho lindo isso. Acredite se puder, mas demorei um tanto para entender que I'm sorry não significa desculpe-me.  I'm sorry é dito o tempo inteiro para dizer sinto muito em todas as  situações, mesmo quando uma estranha distraída dá cabeçadas por aí.

Ontem me perdi no campus da universidade. Normal, se não fosse 10:30 pm e eu não estivesse rodando por quarenta minutos procurando o estacionamento em um vento gelado carregando um monte de coisas.

Até que enfim apareceu em um carrinho daqueles de golf o primeiro segurança em um raio de quilômetros. Falei Excuse-me e ele não ouviu, já tinha até passado por mim. Foi quando o frio na espinha me fez dar uma de Rose do Titanic (lembra dela congelada do mar com o apito na boca?) e gritei EXCUSE-ME!!!! acenando loucamente com a mão.

O homem parou na hora, tomou até um susto.  Quando observei melhor vi que dessa vez a equipe mandou um anjinho japa, adorei. Ele me falou para subir no carro e rodou muito até chegar no tal do Parking 2. No passo que eu estava com o senso de direção que eu tenho eu deveria estar chegando por lá aproximadamente hoje de manhã.

E eis que eu conto isso pra ele; que estava com frio, que já era tarde, que eu estava com fome e que maluca que eu sou... E o que ele me diz?

Isso. I'm so sorry! E ele falou com tanto sentimento que chegou a me aquecer.

Compaixão. Essa é a palavra. Quando sentimos e dizemos que sentimos ao acontecer alguma coisa com alguém estamos praticando a empatia, a solidariedade e a compaixão.

Parece muita coisa para um sinto muito né? Mas não. Acredito que as palavras mágicas (e por isso elas são mágicas) servem para a saúde das relacões humanas como a homeopatia funciona para a saúde do corpo. São pequenas, sutis e poderosas doses de respeito e delicadeza com o próximo.


Por favor... Desculpe-me. Bom dia! Boa tarde. Boa noite.  Boa sorte! Como vai? Com licença. Oi! É um prazer te conhecer. Gostei da sua blusa! Parabéns! Pode passar. Boa viagem! Seja bem vindo, fique a vontade. Bom apetite! Saúde! Sinto muito. Está melhor? Posso te ajudar? Muito obrigada!




Facinho né? E não custa nem um centavo! Funciona bem em qualquer lugar e situação e é totalmente livre de contra-indicações.

Não quero dizer que no Brasil nós não as usamos. Mas é que aqui elas são ditas sem parar desde quando as crianças são muito pequenas, acho que elas aprendem a falar please antes de falar Mommy. E eu tô viciada, dou Bom dia! para as pessoas no passeio e aprendi a sorrir um sorriso incentivador para os outros corredores quando estamos suando a camisa. Aceno para o guarda de trânsito, puxo um assunto com o vizinho e também comecei a falar I'm sorry mesmo quando não tenho culpa nenhuma no cartório.

Não sei ao certo dizer se o clima torna-se cordial porque as pessoas são educadas ou se as pessoas são educadas porque crescem compartilhando a cordialidade. Só sei que esse é um dos aspectos que me fazem sentir muito bem neste lugar. Deve ser pela quantidade de palavras mágicas e sorrisos que recebi e aprendi mais que nunca a devolver, procurando me juntar a esta corrente Incrível pelo bem con-viver.

14 outubro 2011

Uma IF metidinha em Hawai!


Por meus leitores Incríveis eu faço tudo. Uma me pediu uma foto vestida de havaiana e eu gravei até vídeo dançando a hula. A outra, a Claudinha, me pediu uma foto para colocar no fofo do blog dela, o Metidinhas. Eu só não mandei várias fotos como escrevi um post no estilo do blog. Tem novas fotos e outras novidades da viagem.
Espero vocês lá!

É só clicar aqui:   A IF no Metidinhas

11 outubro 2011

ALOHA!

Eu sei, eu sei, tudo isso é muito chato. Ter um namorado que também trabalha no Havaí e te chama pra ir  com ele, isso é um abuso. Ter que escolher que biquine que leva, ir comprar protetor, pegar avião e ainda ter que colocar Lea, aquele colar de flores, ihh!

Hahahahahhh, já que eu não sei pegar onda, então deixa pelo menos eu tirar onda porque eu vim parar em HONOLULUUUUUUUU!!!!!!!!! 

Mil perdões pela empolgação um tanto cafona, mas este é um lugar que sempre esteve em minha bucket list, desde quando eu assistia na sessão da tarde “A ilha da fantasia”. Estou em Oahu, uma das principais das oito ilhas do arquipélago, mas mal posso esperar para conhecer Maui, Kaholawe, Lawai, Molokai, Kauai e Nihue. 

O clima corresponde a tudo que eu sonhava e muito mais. Verão o ano inteiro, a água do mar tem a mesma temperatura da Bahia, só é mais clara, transparente. A areia é igual, a umidade do ar também. As roupas são coloridas, o jeito é descontraído, tem o astral de lugar de férias e uma felicidade geral que existe em estar em um dos mais lindos lugares do planeta.


É interessante, as pessoas daqui tem o tipo diferente de tudo que eu já vi. Tem muitos asiáticos e gente do mundo inteiro, todos os cardápios tem opções em havaiano, inglês e japonês.

Aula de Yoga em japonês
Ficamos hospedados em Waikiki, na rua Kalakaua. De um lado uma mar água em tom ácqua com surfistas, tartarugas e golfinhos. Do outro, as melhores grifes e todas as opções de compras e restaurantes.















Alugamos um carro e demos um 360° ao redor da ilha e conheci as principais praias de Oahu que tomam conta dos sonhos dos surfistas do mundo inteiro: Waimea, Pipeline e Sunset.


O caminho

Sunset

Os surfistas estão em todos os lugares, desde bem cedo, quando o vento não pode atrapalhar. Essa foto tiramos do barco em que fizemos um delicioso passeio no pôr do sol tomando Mai thai.






As pessoas se vestem como eu imaginava, capricham nas estampas e colocam flores em todos os lugares. São várias as opções de shows sobre a cultura local.


Por falar nisso, foi só eu dizer que estava aqui que a minha amiga e leitora Incrível Ana Paula me pediu uma foto vestida a caráter. Fui aonde o vento havaiano faz a curva mas achei a roupa e uma professora de hula. Graças a elas, tive uma das maiores experiências da viagem. A hula é bem mais que uma dança, seus movimentos contam histórias, muitas ancestrais, e os gestos baseiam-se em elementos da natureza. 

Para os havaianos, ALOHA significa muito mais do que um "alô", um "adeus" ou "amor". Seu significado maior é: compartilhar (alo) com alegria (oha) da energia da vida (ha) no presente (alo). Ao compartilhar essa energia nos conectamos ao Poder Divino, que os havaianos chamam de mana. E o uso amoroso deste poder é o segredo para se obter saúde, felicidade, prosperidade e sucesso verdadeiros.

Dançando pude experimentar a Aloha e me senti mais aqui do que nunca. O que levamos da vida senão experiências e sensações? Coloquei um videozinho no facebook e tem aqui uma foto que registrou esse meu momento Incrível. Em seguida o video com a dança que aprendi e a música que marcou esta minha primeira viagem a ao Hawai, a indescritível ilha da fantasia dos nossos melhores sonhos.



08 outubro 2011

A primeira linha

                                                                                                                                                             
Podem dizer que é excitante, desafiador, interessante. Podem dizer que é fascinante, emocionante e estimulante mas FÁCIL, isso não é.
Em um papel em branco cabe todas as possibilidades. Todas as personalidades, os conflitos, as descobertas, os temores, as viagens, as doenças, os amores, os distúrbios e os anseios.
Como optar?


Mas já que tem que começar de qualquer começo, então lá foi a IF criar o primeiro esboço da sua história.
Primeiro esperei a noite chegar com o seu silêncio.
Fiz vários desenhos, mapas mentais, criei uma linha cronológica.
Peguei as técnicas do arquivo IF pois essa aula ainda não tive e nem sei se existe.
Escrevi em português.
Na segunda noite eu traduzi. Primeiro pedindo ajuda ao meu amigo google tradutor e depois corrigindo as besteiras que ele faz.
No terceiro dia dei uma olhada, achei que estava péssimo, vou correr, me veio uma idéia, voltei no meio do caminho, mexi, arrumei, complementei aqui e ali, o dia todo. Pronto, daí achei que estava enviável.

No outro dia vai a IF tomar banho. Na saída, quem está sentada em frente ao notebook IF? A mãe. Que diz:
- Isso aqui não está bom, precisa corrigir, senã....
- MÃÃÃEEE!!!! - a interrompi - NÃO É PRA OLHAR, NÃO ESTÁ PRONTO!!!!!!
- Tá bom, tá bom, então eu vou fechar agora.- respondeu magoada.
Eu vou deixar ela ver, mas deixa ficar melhorzinho - pensei.
Vou cuidar dos meninos, levar, buscar, almoçar com as primas.
Volta a IF pro computer, para ler mais uma vez e mandar o trabalho pra professora, queria deixar pronto antes de viajar.
Vou no arquivo, clico e....
Nada.
Nem uma letra do meu textinho parido de fórceps.
Vou na lixeira, no hardware, no software, no escambau da conchinchina dos mega bytes e nada.
Eu só tinha minimizado, não tinha salvo, quando ela fechou o arquivo, ela respondeu a infame perguntinha: "Quer salvar?" com um "Não", só faltou o "obrigada".
- Can you believe it?
Fui falar com ela que ficou tão xôxa que nem pude reclamar.

Só chorei. Um dilúvio. Bem mais do que o necessário, chorei como se fosse um livro inteiro.
Por falar nisso, já contei para vocês da minha técnica choradeira?
É assim; quando começo a chorar por um motivo, aproveito para lembrar de todos eventos recentes ruins que não foram chorados, daí eu choro o presente, o passado e em alguns casos eu até choro pra ficar com um crédito.
Quando termino só preciso de um banho, uma neosaldina e pronto, fico nova.

Só no outro dia (hoje) recomecei a escrever. E acordei pensando que talvez não fosse por acaso que eu perdi aquele texto. Os personagens sobre os quais tinha escrito eram baseados em pessoas que eu conheço e isso apesar de parecer mais fácil, é delicado porque pode não agradar os mesmos. E respeito pelos outros é bom e eu gosto.
Recomecei do zero com outros desenhos e mapas, com uma galera nova com outras birutices.
Salvando cinco vezes por minuto.
E gostei muito mais. Até encontrei a forma de colocar a IF lá.

E assim foi. E assim é; excitante, desafiador, interessante, fascinante, emocionante e estimulante. Mas nem um pouquinho fácil.

06 outubro 2011

O primeiro dia de uma escritora IF

Chega o grande dia.
Ao final de todas as obrigações domésticas vou me arrumar.
Entro no carro uma hora e meia antes do horário marcado para eliminar todos os tipos de "Se...".
Chego em 25 minutos, nenhum "Se...zinho" pelo caminho.
Parei o carro e fui caminhar no campus mais lindo que já vi.













Paro no café pra pegar um capuccino só pra respirar mais daquele verde.
Cheguei na sala animada, dentões todos a mostra.
Sala eclética, adoro.
Eu era uma das mais novas, adoro².
A professora faz uma breve explicação sobre o curso com o simpático nome de:
Antes de escrever um livro: Explorando personagens e estória.
E ela chama para o que interessa: Escrever.
Todos sacam notebooks de última geração.
Eu? Um caderno herdado das filhas e uma caneta de propaganda.
A pró pergunta:
- Quantos de vocês já têm um personagem?
- Dezessete levantam a mão.
- Quantos não tem?
Levantam eu e mais dois.
A teacher segue:
- Se não tem vai criar um agora. Eu quero o perfil do seu protagonista. Quem é, quantos anos, o que faz, quais são os seus medos e dilemas, qual é a sua base.
Me deu saudade da minha aula de improvisação teatral com os coleguinhas adolescentes do ano passado.
Brincadeira, aquilo  lá era muito pior.
Canetinha pra que te quero, mãos a obra!
Escrevi.
Ela pede pra ler, de um a um. GLUP!
Pelo que entendi na história de um a mãe matou o pai, a outra se baseia em um relacionamento incestuoso entre irmãos, um está a 300 anos a.C e a da outra acontece na Turquia do século XVI.
GLUP! GLUP! GLUP!
Todos lendo em uma fluência riqueza de vocabulário tal que eu só entendi 20%.
Só tinha fera.
Me lasquei! Pensei. Já vai chegar a minha vez.
Daí me lembrei de um recurso Infalível:
VOU FAZER O MEU POSSÍVEL- O mantra IF
E assim li no inglezinho que eu tenho a história do jeito que eu sei fazer;
Levinha, levinha. Ninguém mata ninguém, sobre uma mulher normal desse tempo de agora mesmo.
Eu era a única estrangeira. Acho que é mesmo muita ousadia ir para um curso para aprender a escrever livros sem dominar a língua.
Senti uma micro torcidinha de nariz geral para mim.
A professora ouviu e comentou os textos de todos com muita atenção. Excelentes comentários por sinal. Depois fez uma pergunta para o personagem de cada um e pediu para que trouxéssemos uma resposta de quatro páginas para ler na próxima aula.
Quando tive uma chance falei:
- Queria falar uma coisa e pedir uma coisa.
Silêncio geral.
- O meu objetivo aqui é aprender COMO escrever, mas quero escrever em português. Ainda tenho muita dificuldade com o inglês e infelizmente não pude acompanhar a leitura de vocês que deve ter sido maravilhosa. Será que vocês poderiam me trazer uma cópia para que eu possa segui-los?
Finalmente vi um sorrisinho brotar aqui e outro alí.
Simpatia e humildade funcionam em qualquer lugar e em qualquer contexto.
E a super teacher:
- Claro que sim Valeria! A outra opção que eles têm é a de ler também em português! Piscando pra mim.
Sorri igualzinho a minha filha e saí feliz da vida contando os minutos para escrever as primeiras quatro páginas do livrinho IF.
Nunca na vida foi tão fácil fazer tarefa,
Finalmente dever de casa virou prazer de casa para mim.

03 outubro 2011

Martha, a meta


Acabo de ler o excelente livro de crônicas da Martha Medeiros "Feliz por nada", que não por acaso está há semanas  na lista de livros mais vendidos da revista Veja.

Demorei muito mais para ler do que poderia para economizá-lo como aquele chocolate belga que a gente põe aos pedacinhos na boca e espera derreter.

Sim, eu confesso mais uma vez, a Martha é tudo que eu gostaria de ser como autora. Sensata, elegante e perpicaz, a impressão que tenho é que ela pode desenvolver um texto a partir de qualquer coisa, qualquer palavra desse mundo. Nada de graça, diga-se de passagem. Mérito de seus milhares de kilômetros rodados em leitura.

Enquanto me deliciava com o seu livro pensava no quanto eu queria ter percebido e escrito tudo aquilo primeiro. Deu inveja, um pecado capital que cometo raríssimas vezes, mas em quase todas as vezes que leio a Martha.

In-ve-ja, uma palavrinha que todo mundo teme dizer. Agora fala-se em inveja branca, que significa que você quer aquilo que a pessoa tem, mas isso não compromete que a pessoa invejada continue tendo também. Então não se quer O QUE é dela, e sim algo COMO o dela. Então vá lá, que seja inveja branca, porque não há como querer tirar nada dela, eu ainda quero ler muito a Martha Medeiros e acompanhar o seu sucesso.

Mas que é inveja é, uma invejona imensa dos livros que ela leu, das idéias que colorem os seus textos, do caminho que já conquistou, dos milhões de leitores, do papo maravilhoso que ela deve ter com seus amigos.

Mas comecei a perceber algo interessante no meu processo invejístico. Antes do blog quando eu a lia eu pensava que não poderia escrever jamais porque me comparava com ela e achava que todos iriam me comparar também e pensar que fraquinha que sou.

O processo foi longo, precisei me asssumir logo falível para que as pessoas não esperassem muita coisa. Mas eu consegui. Há mil anos luz dela, mas aqui estou com o meu possível.

Quantas pessoas não começam um sonho por se compararem com os outros?
Sentem-se intimidados por quem não o conhece ou por quem se conhece e quer mostrar-se sempre perfeito.

Foi uma alívio quando li o "Fora de mim" e não gostei. Porque eu descobri uma Martha também falível, o que é ótimo para ela, sinal de que pertence a esse planeta.

Pois é, não dá para agradar o tempo inteiro, isso é fato. O que dá é para seguir fazendo o que se acredita. Se escrevermos de acordo a nossa verdade e usando toda a energia do coração, teremos sim os leitores que merecemos.

As Marthas existem para serem as nossas metas. Podemos crescer bastante ao observar minunciosamente como os campeões fazem as coisas. Mas não copiar, porque é o estilo próprio que dá o algo mais. Cada um de nós tem um quê que ninguém tem, que nos faz único (a). Isso é o que faz com que as pessoas te achem interessante e até sintam aquilo, como é mesmo? Inveja. Mas da branca, lógico.

01 outubro 2011

A voz do grande sonho


Um sonho recorrente:  Estou no palco, feliz, aquecida, num teatro grande em um espetáculo maravilhoso. Vários atores, todos feras e quando chega a minha vez e um dá a minha deixa... Eu não sei a fala. Busco em todo o HD da minha mente e nada, não sei nenhuma palavra, nem pra onde vai, não há nem como improvisar. No de hoje tinha até Harildo Deda me dirigindo com aquele olhar dele; "Vai, você consegue!" Daí minha mãe me acordou, sempre acordo antes, nunca espero pra receber a vaia.

Péssimo. Primeiro porque eu só piso em palco sonhando. E depois pela sensação que é a mesma que viver a situação, acordo sempre tonta e envergonhada do meu público, mesmo sendo ele sonambulístico.

É pura aflição. E toda vez que acordo me transporto para o meu divã imaginário e começo a pensar no que esse sonho quer dizer e porque ele se repete. Ai que saudade eu tenho das minhas Yung mega amigas terapeutas Lia e Conça nesses momentos, elas sempre traziam a resposta perfeita prontinha, agora sou eu que tenho que buscar.

Mas já que viajar na maionese é a minha principal responsabilidade neste bloguito, então vamos lá:

Como o teatro é um grande desejo e para mim significa total liberdade, todas as possibilidades, o êxtase, uma grande experiência, penso que ao ter uma vida nova e mais livre estou chegando perto dele, o que já é um grande passo.

A falta do texto me faz lembrar a minha fase "uma autora a procura de seus personagens". Eu quero escrever algo maior e aprender a escrever certo, eu quero ter a minha fala na ponta da língua!

Viiiii...... Pra começar, tenho que organizar os pensamentos. Ou não, como diz Caetano. (adoro "ou não", é só falar que desconstrói tudo). Talvez para escrever eu tenha que des-organizar, parar de ser tão exigente comigo e simplesmente começar, como eu comecei há um ano atrás a escrever aqui.

Talvez assim eu possa falar no sonho e quem sabe o público não vaie. Ele pode rir ou se aquietar com o que eu disse, daí eu posso dizer de novo, dessa vez mais segura. Ou pode ser que vaiem, ou que durmam, ou que tussam ou olhem o celular bem na hora. Mas pelo menos eu disse o meu texto.


E dizer o texto é dizer a que veio, não importa em que papel. O que não dá é pra passar a vida "dando branco". Semana que vem começa a aula, estou lendo várias coisas, quem sabe agora eu não começo a sonhar com o ensaio? Se mudar o final do sonho eu digo, daí vamos comemorar mais um desbloqueio da IF.
E comemorar desbloqueio é tudo!


Haha, imagina eu e meu público de leitores Incríveis em uma comemoração virtual por um texto que saiu da minha personagem na peça do meu sonho. Ai, eu tenho que rir! Que venha o método e a estrutura, porque no que depender de birutices absurdas viajantes criativas mirabolantes queridinhos, eu já estou lá! Beijos!